Agility Robotics, Figure AI e Boston Dynamics estão focados em desenvolver a tecnologia; confira o que elas esperam dela
Os robôs humanoides ainda parecem algo distante, mas já estão cada vez mais sendo inseridos em nossas vidas, levantando questões sobre sua utilidade e seu impacto na força de trabalho. O portal euronews.next conversou com diferentes organizações para entender a visão delas sobre a tecnologia.
Empresas, como Agility Robotics, Figure AI e Boston Dynamics, são algumas que vislumbram futuro com os robôs que se comportam como humanos, mas com percepções e objetivos diferentes. Confira:
Visões das empresas
Agility Robotics: o robô de armazém da Agility, o Digit, destaca-se por sua mobilidade e chamou a atenção da Amazon. Projetado para operar em espaços de trabalho humanos, ele é, nas palavras do cofundador e diretor de robôs da organização, Jonathan Hurst, centrado na figura humana e não humanoide.
Vale lembrar que a Amazon está tentando evitar que a ideia de que robôs poderão substituir humanos se espalhe e se torne um problema. A Agility Robotics espera que eles sejam bem recebidos e não temidos.
Figure AI: a empresa adota abordagem purista, acreditando que apenas verdadeiros humanoides podem efetivamente navegar em ambientes humanos. Seu CEO, Brett Adcock, vê o mercado como enorme, especialmente para tarefas impopulares entre os humanos. “Poderemos vender milhões de humanoides, talvez bilhões” diz ele.
Boston Dynamics: reconhecida por seus robôs parecidos com cães chamados Spot, a Boston Dynamics destaca a importância de aprender ao longo do caminho. A empresa fez experiências com desenvolvimento de humanoides, mas acabou por indo por um lado mais focado na utilidade.
Problema dos robôs não é o corpo
A criação de humanoides eficientes apresenta desafios significativos. A destreza dos dedos robóticos pode ser o foco para algumas startups, mas outras, como a Sanctuary AI, concentram-se em fazê-los compreender o mundo físico para permitir que ajam de maneira mais inteligente.
Enquanto as empresas competem para criar o próximo avanço em robótica humanoide, a questão de substituir ou complementar os humanos permanece. O caminho para robôs que realmente compreendam e interajam com o mundo pode ser complexo, mas a visão de um futuro com robôs integrados à vida humana parece cada vez mais plausível.
Fonte: Olhar Digital