O 5G, a nova geração de internet móvel, promete uma revolução: conexão com velocidade ultrarrápida, avanços de tecnologias como carros que dirigem sozinhos e a possibilidade de ligar muitos objetos à internet ao mesmo tempo.

A rede já deu seus primeiros passos em países como Alemanha, China, Estados Unidos e Japão, mas ainda não estreou oficialmente no Brasil. O governo prepara atualmente o leilão das frequências, que é o pontapé inicial.

Mas quanto tempo vai levar para termos o 5G no Brasil? O quanto ele é melhor do que o 4G? Veja respostas para essas e outras dúvidas abaixo:

O 5G é a nova geração de internet móvel, uma evolução da conexão 4G atual.

A promessa é que ela trará mais velocidade para baixar e enviar arquivos, reduzirá o tempo de resposta entre diferentes dispositivos e tornará as conexões mais estáveis.

Essa evolução da rede vai permitir conectar muitos objetos à internet ao mesmo tempo.

A média da velocidade 4G no Brasil é de 19,8 Mbps (megabits por segundo), de acordo com um relatório da consultoria OpenSignal.

O valor pode variar de região para região, da operadora utilizada e até mesmo do horário em que uma pessoa acessa a rede.

Uma conexão 4G com excelente performance chega a próximo 100 Mbps, segundo Leonardo Capdeville, chefe de inovação tecnológica da TIM.

O 5G, por sua vez, pode chegar à velocidade entre 1 e 10 Gbps – uma diferença de 100 vezes ou mais em relação ao 4G.

“Se fizermos uma analogia com o mundo real, 100 vezes mais rápido é a diferença de velocidade entre um ciclista de alta perfomance e um caça de guerra”, afirmou Capdeville. Nem sempre o 5G vai atingir as velocidades absolutas, mas a melhora pode ser significativa.

Essa diferença diz respeito somente à velocidade. Mas o 5G também promete baixa latência, ou seja, um tempo mínimo de resposta entre um aparelho e os servidores de internet – aquele “delay” que acontece em ligações em vídeo, quando é preciso esperar uns segundos até que a pessoa do outro lado veja e ouça o que falamos.

“No 4G, quando é muito boa a latência, ela é de 50 a 70 milissegundos. No 5G, pode ficar de 1 a 5 milissegundos. Estamos falando em reduzir numa ordem de 10 vezes o tempo que uma informação leva para percorrer a rede”, disse Capdeville.

Outra característica do 5G que difere das gerações de rede anteriores é que ele poderá lidar com muito mais dispositivos ligados ao mesmo tempo. A conexão também será mais confiável, pois um aparelho vai poder se conectar com mais de uma antena ao mesmo tempo.

O que o 5G vai permitir?

Essas melhorias de velocidade, tempo de resposta e confiança na rede prometem abrir um leque de aplicações, segundo especialistas.

Tecnologias como os carros autônomos e a telemedicina devem avançar com o 5G, bem como a chamada “indústria 4.0” com toda a linha de produção automatizada. Cirurgias feitas remotamente, por exemplo, serão mais confiáveis quando a rede oferecer um tempo de resposta mínimo.

Wilson Cardoso, membro do Instituto dos Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE) e diretor de soluções da Nokia na América Latina, lembra de usos da internet que passaram a ser possíveis com o 4G e faz um paralelo com a novidade.

“Não tínhamos Uber no 3G porque não as características que o Uber pede, de localização, de velocidade, não estavam disponíveis. Essas aplicações surgiram com as redes 4G espalhadas. Quando tivermos o 5G espalhadas, teremos sensores e novas aplicações”, afirmou.

É o caso dos carros autônomos. Eles já existem, mas o tempo de resposta do 4G ainda não é veloz o suficiente para evitar acidentes em situações extremas, além de não suportar tantos dispositivos conectados ao mesmo tempo.

O 5G também pode revolucionar o próprio smartphone, já que as altas velocidades permitiriam que muito do processamento de tarefas deixe de acontecer no chip do aparelho e passe a ser na nuvem, pegando emprestado a potência dos computadores. O mesmo pode acontecer com acessórios médicos, como pulseiras e relógios conectados.

Em termos práticos e do dia a dia, as videochamadas devem se tornar mais claras, a experiência de jogos on-line também deve ser aprimorada, as transmissões de vídeo ao vivo devem travar menos e perder sinal em meio a uma multidão não deve mais acontecer.

Quando ele chegará ao Brasil?

Ainda deve demorar. A expectativa de fontes ligadas ao setor ouvidas pelo G1 é que ainda leve de 2 a 4 anos, depois do leilão de frequências, para que o 5G esteja efetivamente disponível para as pessoas.

No edital do leilão, que foi aprovado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), está previsto que o 5G deve funcionar nas 26 capitais do Brasil e no Distrito Federal em julho de 2022. Para todas as cidades do Brasil com mais de 30 mil habitantes, o prazo é julho de 2029.

Esses prazos ainda precisam ser aprovados pelo Tribunal de Contas da União (TCU), para o leilão acontecer. A expectativa do governo federal é de que o leilão aconteça ainda neste 1º semestre.

Depois, as operadoras vencedoras precisão investir em infraestrutura para oferecer a conexão, como instalação de fibras ópticas.

Além disso, o 5G vai exigir muito mais antenas para entregar todo o seu potencial – uma preocupação das operadoras, já que as regras para instalação dos equipamentos são definidas por cada município.

A Anatel prevê que se instale mais estações rádio base (ERB) – ou antenas – nas cidades, com o passar do tempo. Na prática, é isso o que garantirá cobertura de sinal 5G. Veja o cronograma:

31 de julho de 2022: capitais e Distrito Federal tendo uma ERB a cada 100 mil habitantes

31 de julho de 2023: capitais e Distrito Federal tendo uma ERB a cada 50 mil habitantes

31 de julho de 2024: capitais e Distrito Federal tendo uma ERB a cada 30 mil habitantes

31 de julho de 2025: capitais e Distrito Federal e cidades com mais de 500 mil habitantes tendo uma ERB a cada 15 mil habitantes

31 de julho de 2026: Cidades com mais de 200 mil habitantes tendo uma ERB a cada 15 mil habitantes

31 de julho de 2027: Cidades com mais de 100 mil habitantes tendo uma ERB a cada 15 mil habitantes

31 de julho de 2028: pelo menos 50% das cidades com mais de 30 mil habitantes tendo tendo uma ERB a cada 15 mil habitantes

31 de julho de 2029: todas as cidades com mais de 30 mil habitantes tendo uma ERB a cada 15 mil habitantes

Em que pé está?

O 5G está na fase que antecede esse leilão de frequências, pontapé inicial para a implantação.

As regras do edital (exigências, metas e contrapartidas daqueles que comprarem as faixas) foram aprovadas pela Anatel e ainda passarão pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

O prazo regimental para essa análise do TCU é de 150 dias, mas o ministro das comunicações, Fabio Faria, disse em coletiva de imprensa em 26 de fevereiro que pediu para que o período fosse encurtado para 60 dias.

A expectativa do governo federal é de que o leilão aconteça ainda neste 1º semestre.

Vai ser mais caro?

As operadoras geralmente não oferecem acesso exclusivo a um tipo de tecnologia de rede, mas cobram pela franquia de dados utilizada.

As empresas, porém, ainda não definiram se haverá reajustes nos preços de pacotes de dados, pois ainda vão levar meses até que a tecnologia esteja disponível.

O acesso ao 5G deve ser mais restrito no início por dois motivos: uma cobertura menor, primeiramente centrada nas capitais, e a compatibilidade de poucos celulares – que atualmente são os mais caros do mercado.

Vai funcionar no celular que eu já tenho ou ter que comprar um compatível?

Será preciso ter um celular compatível com a tecnologia 5G. Dentre os que já são vendidos no Brasil, maioria são modelos mais sofisticados, como o iPhone 12 e o Galaxy S21, na faixa dos R$ 6 mil ou mais.

Há outros modelos menos potentes à venda, como o Motorola Moto G 5G, anunciado em dezembro de 2020 por R$ 2.799. Com o tempo, a tendência é que todos incorporem a compatibilidade, assim como aconteceu com o 4G.

O 4G vai acabar?

Não. Os celulares atuais continuarão funcionando nas redes 4G, 3G e 2G – essas conexões não deixarão de funcionar.

Vai substituir a internet fixa?

Não. Embora o 5G seja muito potente e prometa velocidades maiores até do que as que temos em casa, a tendência é que a rede móvel sirva como um complemento.

Para conectar lâmpadas, aspiradores de pó, geladeiras, entre dezenas de outras coisas, o Wi-Fi ainda será a ponte para a internet.

“Para o 5G oferecer a velocidade, é preciso também chegar com a fibra óptica na antena”, explicou Eduardo Tude, presidente da Teleco, empresa de consultoria de telecomunicações.

Para o executivo, a internet fixa vai melhorar independente do 5G. A necessidade de se instalar mais cabos de fibra óptica nas cidades pode acelerar toda a infraestrutura.

O que é o 5G anunciado pelas operadoras atualmente?

Algumas operadoras já fazem propagandas sobre o 5G, mas esse ainda não é o “verdadeiro” 5G. Na verdade, a tecnologia oferecida atualmente é o 5G DSS (Compartilhamento Dinâmico de Espectro, da sigla em inglês), que funciona como transição entre a quarta e a quinta geração da rede.

SAIBA MAIS: Operadoras lançam primeira experiência do 5G no Brasil, mas serviço ainda é limitado
Essa tecnologia usa as mesmas frequências do 4G e oferece uma velocidade maior, mas não chega a entregar o potencial máximo do 5G.

“Essa conexão vai ser importante no conceito futuro da rede 5G, quando a cobertura ainda for restrita. Às vezes você estará em uma região onde você não tem a cobertura total da quinta geração, mas você tem o 5G DSS que ajuda nessa continuidade de conexão”, afirmou Leonardo Capdeville, da TIM.

A promessa das operadoras que oferecem esse serviço no Brasil é de velocidades que chegam a 500 Mbps. No uso do dia a dia, os valores são menores, mas superam a média da velocidade do 4G (19,8 Mbps).

A disponibilidade da tecnologia, no entanto, ainda é limitada: somente alguns bairros de poucas cidades possuem essa conexão.

O que são as faixas do 5G?

As faixas do 5G são as frequências em que a rede opera. Uma analogia frequente para explicar as faixas são rodovias no ar por onde circulam os dados de internet.

É isso o que será leiloado pelo governo brasileiro e permitirá que as operadoras passem a oferecer a conexão.

Ao comprar uma faixa, uma empresa terá direito de fazer a exploração econômica (oferecendo conexão para as pessoas por exemplo), mas também terá de cumprir com obrigações previstas pela Anatel (veja mais abaixo quais são).

No Brasil, irão a leilão faixas de frequência em quatro bandas: 700 MHz; 2,3 GHz; 3,5 GHz e 26 GHz. As principais faixas para o 5G serão:

3,5 GHz, que vão permitir conexões rápidas em longo alcance;
26 GHz, chamada de faixa milimétrica e que vai permitir as aplicações com tempo mínimo de resposta, mas que exige a instalação de mais antenas por ter um alcance de sinal limitado.

A exigência de mais antenas na faixa de 26 GHz e as demandas de cobertura da Anatel são vistos como desafios pelo setor de telecomunicações, pois as regras para a instalação delas são definidas por cada município.

A Lei das Antenas, sancionada em 2015, foi criada para facilitar o processo de instalação de antenas de redes móveis.

Em 2020 um decreto presidencial regulamentou alguns aspectos, como o silêncio positivo, que permite a instalação dos equipamentos após 60 dias caso não haja manifestação por parte de órgãos ou entidades municipais – desde que o pedido siga em conformidade com a legislação.

O que as antenas parabólicas têm a ver com 5G?

O sinal de parabólicas hoje ocupa uma das faixas de frequência que serão do 5G.

A Anatel determinou que esse sinal passe da banda C (faixa de 3,5 GHz), que será usada no 5G, para a banda Ku (outra faixa, que opera entre 10,7 GHz e 18 GHz).

A transferência inclui a distribuição e instalação de kits que permitam a recepção do sinal de TV aberta transmitido nessa banda Ku. Ou seja, a antena parabólica será substituída na casas das pessoas por um outro equipamento que vai garantir o sinal de TV.

As operadoras de telecomunicações vão financiar a troca das velhas antenas por novas, menores, que operam em outra frequência, para beneficiários de programas de baixa renda que fazem parte do Cadastro Únido do governo (CadÚnico).

O processo vai ser parecido com aquele que aconteceu quando houve a troca do sistema da TV analógica para a TV digital. A distribuição será de responsabilidade de uma entidade criada pelo governo federal.

Como vai funcionar a rede privada 5G do governo?
Uma portaria do Ministério das Comunicações com as diretrizes do leilão para o 5G, que basearam o edital, exigiu a criação de uma rede privada do governo. O objetivo é que ela funcione como um canal seguro para a comunicação estratégica das autoridades.

Os estudos preveem uma rede móvel de fibra óptica limitada ao Distrito Federal e uma rede fixa para atendimento dos órgãos públicos federais.

“Os conceitos de redes privativas nasceram antes do 5G, mas agora são muito mais aplicados. A gente vê vários países aplicando regulamentos de redes privativas para uso de segurança pública, como proposto na portaria da Ministério das Comunicações ou mesmo para usos industriais”, afirmou Wilson Cardoso, do Instituto dos Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE).

“A rede privativa do governo faz sentido nesse ponto de vista, de criar uma rede apartada com características de segurança que a gente ainda não sabe, porque só define que existe essa rede e dedicada aos usos do governo federal. Não é nenhuma jabuticaba, é uma tendência global”, completou.

Para criar essa rede privativa, será criada uma entidade administradora, que funciona como uma empresa. As empresas que ganharem o leilão precisarão fazer um aporte de R$ 1 bilhão.

Essa companhia será formada por aqueles que vencerem os leilões e seu objetivo será executar as obrigações previstas no edital – os vencedores precisarão depositar os valores previstos no documento.

O conselho dessa empresa terá representantes do Ministério da Comunicação, da Anatel e das vencedoras do leilão. Esses grupos irão discutir detalhes técnicos, e a execução ficara por conta do corpo técnico da entidade administradora.

Ao final da construção da rede ela será transferida para o governo.

Qual a previsão de arrecadação com o leilão do 5G?

A estimativa da Anatel é de R$ 35 bilhões.

A maior parte desse valor será destinada para obrigações de investimentos pelas empresas vencedoras – ou seja, não deve ir para o caixa da União.

O que o governo quer como contrapartida no leilão?

Para permitir a instalação do 5G no Brasil, o governo federal determinou contrapartidas para cada passo dessa empreitada. Elas estão atreladas às faixas.

Cada uma das bandas (700 MHz; 2,3 GHz; 3,5 GHz e 26 GHz) que serão leiloadas têm contrapartidas específicas:

700 MHz

Instalar antenas 4G ou superior nas cidades e trechos de estradas previstos em portaria do Ministério das Comunicações até 2025.
3,5 GHz

Construir backhaul (rede hierárquica de telecomunicações responsável por fazer a ligação entre o núcleo da rede e sub-redes periféricas) em uma lista de cidades até 2025, com conversão do ágio em compromissos adicionais. Essa demanda prevê levar fibra óptica a cidades atualmente sem esse tipo de infraestrutura.

Para os lotes nacionais, as empresas deverão instalar antenas 5G em cidades com 30 mil habitantes ou mais, sendo necessário uma antena a cada 15 mil habitantes até o julho de 2029.

Para lotes regionais será obrigatório a instalação de antenas 5G nos municípios com menos de 30 mil habitantes até o final de 2029.
Pagar pela limpeza da faixa ocupada pelo sinal de parabólicas e transferência das operadoras de TV para a banda Ku.

Construção de rede para o Programa Amazônia Integrada e Sustentável.
Construção de rede privada de comunicação para a administração pública federal, com requisitos próprios de segurança.

2,3 GHz

Cobrir com tecnologia 4G ou superior 95% da área urbana dos municípios com menos de 30 mil habitantes e que não possuem 4G.
Atender localidades previstas em edital com antenas 4G ou superior.

26 GHz

Não tem compromisso específico para quem vencer essa faixa
Por que se fala tanto da chinesa Huawei quando o assunto é 5G?
Para que o 5G funcione é preciso instalar antenas compatíveis com a tecnologia. Uma das fornecedoras desses equipamentos é a chinesa Huawei, que esteve envolvida em polêmicas nos Estados Unidos durante a gestão do ex-presidente Donald Trump.

Em maio de 2019, Trump assinou um decreto estabelecendo emergência nacional e impedindo as empresas do país de usarem equipamentos de telecomunicações produzidos por empresas que representem risco à segurança nacional. O governo dele também adicionou a Huawei à lista de proibição comercial dos EUA em 2019.

Os EUA afirmam que a China poderia usar equipamentos de rede de empresas de telecomunicação instalados no exterior para espionagem ou interferir no funcionamento da infraestrutura de outros países. Os EUA disseram que haviam provas de que a companhia chinesa poderia acessar redes de clientes, mas não as apresentou.

A Huawei e a China negam as acusações. A empresa chegou a dizer que revelaria detalhes de sua tecnologia para mostrar que não representa risco de segurança aos países que incluírem seus equipamentos em redes de telefonia móvel 5G.

As medidas restritivas à Huawei aconteceram em meio a uma guerra comercial entre China e Estados Unidos, marcada pela imposição de tarifas bilionárias.

Havia pressão do governo americano para que países parceiros não utilizassem equipamentos da empresa chinesa, mas a portaria do governo com bases para o leilão de 5G não vetou Huawei no Brasil, nem qualquer outra empresa de infraestrutura e tecnologia.

A companhia foi barrada no Reino Unido e na Austrália – países que fazem parte do grupo “Five Eyes” (Cinco Olhos), com o qual os EUA mantêm relações de cooperação estreitas em inteligência.

Como os EUA não comprovaram suas alegações, não ficou claro quais dados a Huawei poderia coletar ou como isso representaria um risco concreto para usuários.

“Quem fabrica os equipamentos pode, em teoria, fornecer acesso especial a terceiros, principalmente dados de uso, quantas pessoas estão conectadas e onde, esse tipo de informação”, explicou Altieres Rohr, jornalista especialista em segurança digital e colunista do G1.

“Mas os dados transmitidos hoje são criptografados pelos aplicativos. Os apps precisam lidar com redes Wi-Fi públicas e inseguras, então eles adotam medidas que servem para proteger a comunicação em qualquer rede”, completou.

Conselheiros da Anatel haviam informado que o edital não poderia restringir a participação de firmas específicas na implementação do 5G brasileiro. O governo, no entanto, poderia usar a “segurança nacional” como justificativa para impor restrições desse tipo.

Fonte G1

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