sexta-feira,17 maio, 2024

Rio Innovation Week é um dos maiores eventos de inovação da América Latina

Até sexta-feira (6), 2,5 mil startups brasileiras e internacionais vão se encontrar no evento. Oportunidade de apresentar soluções para o mercado, e do mercado sair de lá com inovações.

Um dos maiores eventos de inovação da América Latina começou nesta terça-feira (3) no Rio de Janeiro.

Professor e aluno em uma sala vazia. Mas olhe com os óculos virtuais e veja que a aula de inglês ficou bem mais atrativa e realista.

“O inglês é aquilo… O aluno passando por uma oportunidade dessa pode ser que vire uma chave e que o aluno, daí para frente, tenha uma relação diferente com o idioma”, diz o professor Daniel Tavares.

A pesquisa conduzida pela personagem deixa o estudante mais à vontade para dizer como se sente, e a escola acompanha o humor do aluno mais de perto. A futura professora testou e quer contar com a tecnologia quando chegar a vez dela.

Rio Innovation Week é um dos maiores eventos de inovação da América Latina — Foto: Jornal Nacional/ Reprodução

“Espero trabalhar em uma escola pública que tenha todos os equipamentos para as crianças que não tem nenhum tipo de condição poder vivenciar essas experiências”, diz a estudante de pedagogia Vitória Félix.

Tecnologia e inovação também na substituição de materiais. Parece couro, mas o tecido foi produzido por bactérias. Já virou roupa, bolsa… Algumas peças desfilaram na São Paulo Eco Fashion Week, e vai ser usado na medicina como em curativos.

“Esse material é totalmente vegano, biodegradável, praticamente não gasta água na produção, não tem produtos químicos especiais”, afirma Wim de Grave, pesquisador da Fiocruz e colaborador Coppe/UFRJ.

A linha que muitos processos de inovação buscam é chegar em um produto ecológico, sustentável e que dê resultado economicamente. É o caso de um fio que pode ser usado na indústria têxtil feito com o que que hoje vai para o lixo. A matéria prima são os pelos de cães que ficam nas pet shops depois da tosa. Já foram produzidas bolsas e malhas. Pela patente, eles podem usar pelos descartados de seis raças.

“Prima da lã, da própria seda, onde você está inserindo isso em novos mercados. Fizemos vários testes onde ela não fica com cheiro. Então, é um excelente produto e é uma grande oportunidade aí para a gente”, explica Adriano Passos, coordenador da área de inovação em fibras.

Texto: Jornal Nacional

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