quarta-feira,08 maio, 2024

QI Tech é o primeiro unicórnio brasileiro de 2024

Depois de receber um aporte de US$ 200 milhões no final do ano passado, agora a fintech somou mais US$ 50 milhões na extensão liderada por General Atlantic e Across Capital

A startup QI Tech alcançou o status de unicórnio após uma extensão da sua rodada Série B. Depois de receber um aporte de US$ 200 milhões no final do ano passado, agora a fintech somou mais US$ 50 milhões na extensão liderada por General Atlantic e Across Capital.

O valor fez a startup, que desenvolve infraestrutura tecnológica para serviços financeiros, ultrapassar US$ 1 bilhão em valor de mercado.

“Alcançar o status de unicórnio é reflexo do trabalho árduo e da colaboração de cada membro de nossa equipe, e nós agradecemos profundamente a confiança contínua e o apoio da General Atlantic e de nossa base de investidores”, disse Pedro Mac Dowell, fundador e CEO da companhia, em comunicado.

Fundada em 2018, a QI Tech abrange soluções financeiras de crédito, bancárias e antifraude, com foco na ampliação desses serviços para além dos bancos tradicionais. A empresa oferece um portfólio completo de APIs que permite a qualquer empresa oferecer produtos financeiros aos seus clientes.

A solução “one-stop-shop” da startup inclui ferramentas de cadastro digital, validação de dados, reconhecimento facial, crédito, abertura de conta digital, transferências bancárias, Pix, boletos bancários e análise de crédito para diversos setores da economia. Para completar o conjunto de serviços oferecidos, a QI Tech é duplamente regulamentada pelo Banco Central do Brasil. A empresa foi a primeira fintech a receber autorização para operar como SCD (Sociedade de Crédito Direto) e é também a primeira a se tornar distribuidora de títulos e valores mobiliários (DTVM), chancelada pela CVM. Lucrativa desde o primeiro ano de operação, possui rating nacional de longo prazo “A+ (bra)” da agência de risco Fitch.

Sobre um possível IPO, Marcelo Bentivoglio, cofundador e diretor financeiro da QI Tech disse que a startup “não precisa fazer IPO. A gente gera caixa, a gente cresce, a gente é 100% independente. A nossa tese para IPO é a melhor oportunidade, ou o momento certo”, disse.

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