sexta-feira,22 novembro, 2024

Pedal do Cachorrão: empreendimento atende lacuna de mercado voltado ao ciclismo da região metropolitana

Pedalar se tornou uma ação cada vez mais comum nos grandes centros urbanos. Seja na mobilidade do dia a dia, como esporte ou lazer, a bicicleta vem ganhando espaço na rotina dos brasileiros.   

Com isso, o mercado do ciclismo encontrou um caminho para se expandir como como unidade de negócio. Tal como o fez o comerciante Sérgio Urel – proprietário da Assessoria Pedal do Cachorrão – que atua na região metropolitana de Cuiabá oferecendo serviços de promoção de eventos; passeios ciclísticos; aluguel de bicicletas; personal; acompanhamento pedal e consultorias voltadas ao segmento. “Isso aqui já se tornou referência não só em Cuiabá e Várzea Grande, mas em Mato Grosso. Consegui através daqui levar essa ação para outros municípios com incentivo dos órgãos públicos de trânsito, guarda municipal, a Semob, entre outros”, relata Sérgio.    

Foto: Arquivo

Com o crescimento do público participante canalizado no lazer, a atividade se tornou tendência também ao empreendedorismo. E já conta com agendas de ações fixas com parcerias de iniciativa pública e privada. Tal como o “Pedal da Guarda”, que compõe o calendário oficial de eventos de Várzea Grande. O projeto proporciona aos ciclistas um passeio por diversos bairros da cidade, uma vez por semana, todas as quintas-feiras com saída na praça Sarita Baracat, antiga Aquidaban, na avenida Couto Magalhães, às 19h30.  

Outra agenda fixa, é o “Pedal pela cidade”, passeio com saída da Praça das Bandeiras, em Cuiabá, das 7h30 às 10h30, toda segunda-feira, com 25 quilômetros de pedalada pelos bairros de Cuiabá. Ambas as ações assessoradas pelo Pedal do Cachorrão.    

Durante os eventos, iniciantes que desejam adotar o hábito ou os apaixonados, conta com um staff da assessoria que presta todo suporte – com aluguel da bike; apoio e suporte mecânico; hidratação e alimentação durante os passeios, dentre outros serviços.    

“Hoje já temos um público de 150, 200 pessoas. Já chegamos a atingir um pedal com 400, 500 pessoas. Não precisa fazer investimento e comprar uma bike, pode começar alugando uma pra pegar gosto e lá na frente se decidir continuar comprar sua própria bike. De 10 pessoas que compram uma bicicleta, sete desistem quando pedala sozinho, o segredo de pedalar é ter companhia”, ressalta.  

A praticidade e funcionalidade são outros pontos que fizeram o negócio ser encorpado e se tornar referência para o Estado, preenchendo a carência de uma unidade de negócio com esse foco, que antes era uma barreira encontrada por ciclistas que desejavam pedalar. Lacuna preenchida com o Pedal do Cachorrão fixo, localizado na região do Chapéu do Sol, em Várzea Grande, de segunda a sábado, entre 5h e 9h da manhã.  

“Eu criei esse comércio em Cuiabá e Várzea Grande que não tinha, porque muita gente quer pedalar, mas às vezes não quer comprar uma bicicleta. Aí eu comecei a alugar bike pra pessoa pegar gosto. O investimento parte de 50 reais. Hoje tenho gente que tem seis anos que aluga minhas bicicletas, não comprou até hoje, porque às vezes é incômodo colocar no carro, ter que levar ao passeio, fazer manutenção, então fica mais prático pagar a mensalidade por mês. Só chegar aí, alugar e pedalar”, explica.   

Foto: Arquivo – Sérgio Urel

“Hoje já sou uma empresa que faz realizações de eventos. Atendo algumas firmas que quer promover essa prática esportiva, perder aquele medo de ir de bicicleta para o serviço, trabalhar e voltar, então tem vários casos desses”, completa.  

Além dos eventos, o empresário da marca também destaca os benefícios da prática de pedalar. Um deles é a busca por uma maior qualidade de vida. “É uma coisa que promove a liberdade, bem-estar, estar em contato com a natureza, ainda mais hoje com os vícios dos computadores, celulares que estão grandes. Pedalar é um momento que a pessoa volta para ela mesma. A bike faz melhor para a cabeça do que para o corpo. O corpo é a consequência. Hoje o público é mais feminino do que masculino. Porque hoje ainda existe muito caso de mulher que lida muito com violência doméstica, aquela pressão. Então 60% são mulheres, 40% homens”.   

José Augusto de Souza
José Augusto de Souza
Formado em Jornalismo pela Universidade de Cuiabá (Unic); Design Gráfico pela escola de efeitos visuais Gracom Cuiabá; Redes de Computadores pelo IFMT; Analista planejador de comunicação; Assessor de imprensa; Editor de conteúdo visual estático; Especialista em elaboração e manipulação de documentação e estruturas em 2D; Desenhista; Ilustrador; Escritor;

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