O Hospital Central de Cuiabá, com obras em andamento e em ritmo acelerado, com cerca de 80% de conclusão, será referência tecnológica e em atendimentos de alta complexidade. Com a unidade, Mato Grosso contara serviços em todos os níveis de atenção e assistência à saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), sendo eles: atenção primária, atenção especializada e alta complexidade.
O hospital que já recebeu investimentos que excedem a ordem de R$ 150 milhões para a conclusão. Segundo o secretário de estado de saúde, Gilberto Figueiredo, o diferencial do Hospital Central é o novo modelo de assistência à proposto pela unidade, com integração dos tratamentos em diferentes áreas, com tecnologia aliada à humanização e inovação na forma cuidar dos pacientes e ofertar um serviço eficaz.
“Tudo de equipamento vai ser de ponta. O que tem de melhor no país hoje na área de tecnologia, na área da medicina, estamos sendo assessorados pelo Hospital Albert Einstein para garantir que o nível de qualidade dos equipamentos seja aquilo que tem de melhor. E o de grande diferencial desse hospital que ele vai ser um hospital dedicado a procedimentos de alta complexidade. Por isso tem que ter aquilo que há de melhor no mercado”, destaca Gilberto.
A construção do Hospital Central, lançada em 1984, pensada com o objetivo de atender e proporcionar atendimentos de referência em alta complexidade nas especialidades de traumatologia, ortopedia e urgência e emergência de trauma – agora contara com outras especialidades, buscando preencher os vazios assistências de Cuiabá e Mato Grosso.
“O Hospital atuara principalmente naquelas especialidades que ainda temos deficiências no Estado de Mato Grosso, que acabamos demandando para outros estados. Alta complexidade na cardiologia, neurologia, vascular, ortopedia, otorrino, Urologia, ginecologia, infectologia e cirurgia geral”, explica.
A unidade vai ocupar aproximadamente 32 mil m² de área construída, sendo 9 mil da estrutura antiga e 23 mil de ampliação – adequações e construção nova. Também estão previstos 290 leitos para o hospital; sendo 60 leitos para Unidade de Terapia Intensiva (UTI), 230 leitos para enfermarias e cuidados intermediários e 10 salas de cirúrgicas.
Para o Secretario, a política pública de saúde será completamente impactada dentro da Cuiabá – junto as ações e programas governamentais que visam melhorar as condições de saúde da população como um todo. “O impacto será muito grande. Por ser talvez o primeiro hospital 100% dedicado à alta complexidade”, afirma.
As obras do Hospital Central foram lançadas em 1984. Contudo, foi paralisada três anos depois, em 1987. Em novembro de 2019, depois de 32 anos de paralisação e oito gestores – o Governo do Estado por meio da secretaria estadual de saúde (SES) apresentou um novo projeto para a retomada da estrutura do Hospital Central e lançou o edital seguido dos trâmites licitatórios para a continuidade. A assinatura do contrato para o início das obras ocorreu em outubro de 2020 e, desde então, as equipes trabalham para a entrega da unidade de saúde à população mato-grossense.
