sexta-feira,22 novembro, 2024

Biotecnologia é ação sustentável que evita envio de lodo a aterros sanitários e ainda gera economia a empresas

Ter responsabilidade ambiental e ao mesmo tempo conquistar reduções no custo de operações industriais. A desejada fórmula, difícil de alcançar, é possível com o uso de biotecnologia aplicada em indústrias que possuem sistemas de lodo ativado, como em empresas de saneamento, laticínios, papel e celulose, frigoríficos e diversos outros setores.

Biotechs, como é o caso da brasileira Superbac, pioneira em biotecnologia no país e detentora da mais moderna biofábrica da América Latina, são capazes de aplicar as chamadas ‘bactérias do bem’, que atuam no lodo, reduzindo significativamente o seu volume. A ação reduz os custos operacionais e de uso de produtos químicos e evita que haja a necessidade de ampliar a estação de tratamento.

Com a introdução dos microrganismos na Estação de Tratamento de Efluentes (ETE), ocorre o aumento da eficiência em degradação dos parâmetros de DBO (demanda bioquímica de oxigênio), o que auxilia no atendimento à legislação ambiental; há o aumento da capacidade da ETE com potencial de redução de custos com CAPEX (despesas de capitais); diminuição do consumo de produtos químicos e do lançamento destes no meio ambiente; e ainda a redução de lodo orgânico, promovendo a queda de custos operacionais.

Segundo Monique Zorzim, gerente de Novos Negócios da Superbac, a biotecnologia é capaz de propiciar  estabilidade aos processos de tratamentos dentro de indústrias, além de reforçar as ações de ESG das empresas. “No caso do lodo, a aplicação de microrganismos é uma solução ambientalmente econômica fantástica. Dependendo do tipo de operação há ganhos financeiros expressivos e qualifica a indústria como um exemplo positivo de responsabilidade na gestão de seus resíduos”, ressalta a especialista.

Na prática

Para se ter uma ideia dos benefícios de economia é possível pegar, por exemplo, o custo médio de envio de lodo para aterros sanitários no interior de São Paulo, que gira em torno de R$ 250,00 a tonelada. Um frigorífico de médio porte, que tem a necessidade de destinar 400 toneladas por mês de lodo, tem um custo fixo de R$ 100 mil no período.

A aplicação da biotecnologia é capaz de reduzir, em média, 30% do volume de lodo orgânico produzido. Descontado os investimentos com o tratamento biológico, a empresa obteria mais de R$ 24 mil de economia por mês ou R$ 288 mil no ano. Além disso, diminuiria a pressão nos sistemas das estações de tratamento, amortizando gastos com manutenção e parada de processos. “Em alguns casos específicos os microrganismos conseguem eliminar em 100% o volume de lodo a ser descartado. São cases como esse que qualificam a biotecnologia como uma ‘Revolução Verde’, capaz de estimular a competitividade sustentável em empresas dos mais diversos setores produtivos”, reforça Zorzim.

Fonte: Amanajé Comunicação

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