quarta-feira,02 outubro, 2024

Sertão do Pajeú recebe investimento de R$ 355 milhões em parque de energia solar

O Sertão do Pajeú está ganhando um impulso para um maior crescimento econômico e destaque no quesito sustentabilidade. No município de Flores, com um investimento na ordem  de  R$  355  milhões,  o  Complexo  Solar  São  Pedro  e  Paulo  –  um  projeto  em conjunto  das  empresas  pernambucanas   Elétron  Energy (60%) e Kroma  Energia (40%)   –  acaba  de entrar em operação no último mês de janeiro.  

“O Complexo Solar São Pedro e Paulo representa um marco significativo no nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável e a expansão da matriz energética no Brasil. Esta iniciativa não apenas reafirma o compromisso com Pernambuco, mas também desempenha um papel crucial na transformação socioeconômica do sertão do Pajeú. Ao abastecer toda a região, estamos não apenas atendendo às necessidades energéticas, mas também promovendo impactos positivos em diversas esferas, como a criação de empregos locais, a promoção do crescimento econômico e a redução das emissões de carbono. Estamos confiantes de que o Complexo Solar São Pedro e Paulo será um catalisador para o desenvolvimento sustentável, destacando a importância de investir em soluções inovadoras para enfrentar os desafios energéticos e ambientais que enfrentamos”, ressalta o CEO da Elétron Energy, André Cavalcanti.

Com uma capacidade de 101 MWp (megawatt pico) e de geração de 18.000 MWh/mês, o fornecimento de  energia  é  suficiente  para  atender  112  mil  unidades  residenciais,  ou seja, aproximadamente 320 mil pessoas, o que corresponde aos 17 municípios do Sertão do Pajeú. O tamanho do Complexo Solar São Pedro e Paulo equivale a 170 campos de futebol, com um total de 153.816 painéis solares instalados. 

“Como pernambucano, fico muito orgulhoso em estar entregando um parque solar na cidade  de  Flores.  A  vocação  de  Pernambuco  é  a  energia  solar,  então  temos  que aproveitar melhor o sol do Sertão. O Sertão do Pajeú é uma área um pouco mais alta, o que faz com que o nível de radiação da região seja muito bom, além de ter um terreno plano”, explica o CEO da Kroma Energia, Rodrigo Mello, empresa que foi a primeira comercializadora de energia do Nordeste.  

Entre  os  impactos  do  investimento  em  energia  solar  no  Sertão  do  Pajeú  estão  a utilização de áreas pouco ou não produtivas; a redução da utilização de energia elétrica proveniente de hidroelétrica; a consequente manutenção de mais água armazenada e melhorias da  umidificação da região (com mais precipitações de chuva e mais irrigação). Além  disso,  ao  receber  um  dos  maiores  parques  de  energia  solar  fotovoltaica  do Nordeste, a região tende a atrair mais investimentos. Outro fator positivo para a região é o crescimento na arrecadação, principalmente de ISS e ICMS. 

Em  cerca  de  um  ano  de  obra,  ao  todo  foram  gerados  748  empregos  diretos, somando obra e operacional, com oportunidades em diversas áreas (como montadores das estruturas e módulos, eletricistas, operadores, técnicos mecânicos e profissionais de limpeza), com e sem experiência, levando mais desenvolvimento para a  população local e município vizinhos. Desses profissionais, foram mais de 400 oriundos de Flores e do entorno, sobretudo Serra  Talhada  e  Triunfo,  contribuindo  para  a  qualificação  da  mão-de-obra local.  Indiretamente, a estimativa é que o Complexo Solar tenha gerado cerca de 600 empregos.

Com a conclusão da obra, o parque já está gerando cerca de 40 empregos diretos, sendo metade  das  vagas  para  equipe  técnica  especializada,  como  engenheiro  eletricista, eletrotécnico  e  eletricista  e  a  outra  metade,  no  geral,  para  ajudante  de  eletricista  e serviços gerais. “Levamos desenvolvimento para a região, com geração de emprego e qualificação  da  mão  de  obra.  Durante  toda  a  construção  do  parque,  movimentamos economicamente  o  município.  Com  a  obra,  não  tinha  mais  casas  para alugar,  os restaurantes  ficaram  lotados  e  o  comércio  e  armazéns  de  construção  sempre  com movimento.  Uma  satisfação  que  vai  além  dos  benefícios  da  geração  de  energia  do parque solar”, comenta Rodrigo Mello. 

Elétron Energy
A  Elétron  Energy  nasceu  como  consultora  em  migração  no  Mercado  Livre  de  Energia, em  2012,  tornando-se  uma  empresa  com  soluções  para  diversos  tipos  de  clientes. A companhia oferece um ecossistema de soluções em energia, proporcionando eficiência e previsibilidade aos negócios. Com sede em Recife-PE e filiais em seis capitais brasileiras, o GRUPO ELÉTRON ENERGY é formado pela Elétron Gestão, Elétron Power, Elétron Energy, Mercúria Comercializadora e Juntos Energia. Em 2019 foi eleita a 2ª melhor empresa de Energia Elétrica do Brasil, e passou a fazer parte do fundo Americano de investimentos Alothon Group LLC. A Elétron integra o Pacto Global da ONU e também assume a responsabilidade de contribuir para o alcance dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). É uma das 25 maiores empresas do Nordeste e a 2ª maior de Pernambuco. 

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