Manifestantes foram às ruas neste sábado (3) para protestos contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e em defesa da vacinação contra Covid-19.

Assim como aconteceu em atos semelhantes em maio e junho, as manifestações foram pacíficas. No geral, os manifestantes pediam mais vacina, o impeachment de Bolsonaro e volta do auxílio emergencial de R$ 600.

A maioria dos manifestantes usava máscara. Em alguns momentos, houve aglomeração, apesar dos alertas sobre distanciamento social.

Em Cuiabá, a concentração do ato foi realizada na Praça Alencastro e foi organizada pela Central Única dos Trabalhadores de Mato Grosso (CUT-MT) com apoio de entidades e movimentos como Frentes Brasil Popular, Povo Sem Medo e o Fórum das Centrais Sindicais.

Centenas de manifestantes e representantes de entidades sindicais percorreram as ruas do centro de Cuiabá pedindo o impeachment do presidente Jair Bolsonaro.

Veja a situação das manifestações pelo país:

Alagoas

Mesmo com chuva, muitos manifestantes foram às ruas neste sábado (3) para protestar em Alagoas contra o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e em defesa da vacinação contra a Covid-19. Os atos estão acontecendo em Maceió e Arapiraca. Já em Penedo e Palmeira dos Índios, os protestos programados foram cancelados devido à chuva.

Em Maceió, com bandeiras do Brasil e placas de ‘Fora Bolsonaro’, os manifestantes pedem mais vacina, cobram impeachment do presidente e criticam a conduta do governo federal no combate à pandemia.

Goiás

Em Goiânia, os manifestantes pedem a vacinação em massa no país, a volta do auxílio emergencial no valor de R$ 600 e a defesa do Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo os organizadores, todos os participantes foram orientados quanto ao uso de álcool em gel e em relação ao distanciamento social durante o ato.

Em Anápolis, a 55km da capital, manifestantes se reuniram com faixas e cartazes na Praça Americano do Brasil, no centro da cidade. Eles pediam vacina para todos, a volta do auxílio emergencial no valor de R$ 600 e a saída de Bolsonaro da presidência. O ato foi encerrado por volta das 12h.

As cidades de Catalão, Jataí e Rio Verde também tiveram protestos contra o governo Bolsonaro.

Maranhão

Em São Luís, no Maranhão, a concentração foi feita na Praça Deodoro, no Centro Histórico da capital, onde faixas e cartazes demandavam mais vacinas contra a Covid-19, exigiam a volta do auxílio emergencial, pediam o impeachment do presidente e do vice, Hamilton Mourão, e repudiavam o cenário político do país.

O protesto contou, ainda, com a apresentação cultural do Boi União da Baixada, tradicional no São João do Maranhão.

Mato Grosso do Sul

Em Campo Grande, os manifestantes exibiram faixas e cartazes de “fora Bolsonaro” em defesa da vida, emprego e democracia.

Na Região Central de Belo Horizonte, um grupo de manifestantes colocou fogo em pneus e interditou o elevado Dona Helena Greco, na Região Central da cidade. Eles gritavam expressões de ordem contra o governo Bolsonaro. O protesto contou com cartazes e faixas que se posicionavam contra o fascismo. A mobilização também lembrou a morte de Marielle Franco, ocorrida em março de 2018.

De acordo com a Polícia Militar, a intervenção começou por volta das 6h. Não houve registro de violência e o grupo se dispersou rapidamente pelas ruas do Centro da capital. Os militares também acionaram o Corpo de Bombeiros para conter as chamas e fazer a retirada dos pneus.

Pará

Em Belém, os manifestantes iniciaram a concentração às 8h na praça da República, partindo em caminhada pela avenida Assis de Vasconcelos até a avenida Boulevard Castilho França, onde passaram pelo Mercado de Ver-o-Peso. O fim da passeata aconteceu na praça do Relógio.

A motivação da manifestação foi devido as recentes oitivas da Comissão Parlamentar de Inquérito instaurada no Senado Federal para avaliar possíveis irregularidades na gestão da pandemia da Covid-19 e as acusações de crime de prevaricação no caso da compra da vacina indiana Covaxin, superfaturadas, pelo Governo Federal.

Paraíba

Em João Pessoa, a concentração começou por volta das 9h, na frente do colégio Lyceu Paraibano, no Centro da capital paraibana. Às 10h30, o protesto seguiu pelo Parque Solón de Lucena até o Ponto de Cem Réis.

Os manifestantes carregaram cartazes com dizeres contra o presidente Jair Bolsonaro e pedidos por mais doses da vacina. Na concentração, desenharam no chão corpos e colaram fotos de pessoas que morreram vítimas da Covid-19.

Pernambuco

Em Recife, Pernambuco, o ato aconteceu no centro da cidade e foi convocado por movimentos sociais e estudantis, partidos políticos e centrais sindicais, que pediram também vacinação contra a Covid-19 e testagem em massa da população.

Em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, o ato foi convocado por movimentos sociais e estudantis, partidos políticos e centrais sindicais, que pediram também vacinação contra a Covid-19. Em fila indiana e respeitando o distanciamento social, os grupos levaram faixas com frases contra governo Bolsonaro e falaram palavras de ordem. “Fora Bolsonaro” e “Recua Bolsonaro” foi uma das mais utilizadas.

Piauí

Em Teresina e em Picos, manifestantes pediram a saída de Bolsonaro do governo federal, mais vacinas contra a Covid-19, investigação das suspeitas de pedido de propina para compra dos imunizantes e suspeita de prevaricação pelo presidente, além de pedido de aumento do valor do auxílio emergencial para R$ 600.

O público fez uso de máscaras e havia distribuição do item de segurança, além de álcool em gel, durante a manifestação, para conter a disseminação do coronavírus.

Rio de Janeiro

O ato realizado no centro do Rio de Janeiro foi convocado por movimentos sociais, partidos políticos e centrais sindicais. Além de protestarem contra o governo federal, com cartazes e faixas, os manifestantes pedem mais agilidade na vacinação contra a Covid-19, o fim das privatizações, mais respeito a comunidade LGBTQIA+ e a volta do auxílio emergencial.

Manifestantes se concentram no Monumento a Zumbi, no Centro do Rio, em protesto contra o presidente Bolsonaro na manhã deste sábado (3) —

Rondônia

Em Porto Velho, o ato foi convocado por movimentos estudantis e sociais. A concentração começou por volta das 9h na Praça das Três Caixas D’Água. Ato deve se estender em uma carreata na Avenida Sete de Setembro.

Faixas, cartazes e palavras de ordem pediam por mais vacinas para a população, mais segurança para a população do campo e o impeachment de Bolsonaro. Manifestantes também espalharam cruzes pela praça para simbolizar as vítimas da Covid no estado.

São Paulo

Em Sorocaba, a concentração começou por volta das 9h no estacionamento da prefeitura. Depois, os veículos seguiram até a Praça Coronel Fernando Prestes, onde haverá concentração para a passeata nas ruas do centro.

As pessoas utilizavam máscara, conforme determinado por decreto estadual contra o novo coronavírus.

Em Jundiaí, a concentração dos manifestantes foi no Paço Municipal às 9h30, onde houve arrecadação de alimentos. O protesto também é contra o presidente Jair Bolsonaro.

Os moradores saíram em carreata sentido à Ponte Torta, onde haverá ato às 11h. A manifestação segue pacífica.

Em Bauru, o ato foi organizado sindicatos, partidos políticos, estudantes e indígenas. Os manifestantes destacam as mais de 518 mil mortes por Covid-19 no país e as 1.073 mortes registradas na cidade até esta sexta-feira (3).

Eles também pedem mais vacinas para a população. Além de serem a favor do impeachment do presidente, os indígenas carregam faixas pedindo a demarcação de terras indígenas e se posicionando contra o marco temporal.

Em Piracicaba, os grupos reivindicaram a derrubada do governo, pelo atraso na compra de vacinas, omissões no enfrentamento da pandemia da Covid-19 e agravamento da crise econômica. Também apoiam a luta dos indígenas pela demarcação de terras e criticam atos policiais que resultam em mortes.

Araçatuba e Jales também tiveram protestos contra Bolsonaro.

Fonte: G1
foto: Reuters

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