sexta-feira,22 novembro, 2024

Brasil está entre os países mais otimistas sobre IA, diz estudo

Quatro em cada seis brasileiros acreditam que a inteligência artificial pode ter um impacto positivo em suas vidas, segundo levantamento feito pela Getty Images

A América Latina, especialmente o Brasil, está entre os países mais interessados e entusiasmados com as tecnologias de inteligência artificial (IA) no mundo, segundo estudo.

Produzido pela empresa de criação de conteúdo visual e marketing, Getty Images, o “VisualGPS” entrevistou mais de 7.000 adultos de mais de 25 países. Durante a pesquisa, descobriu-se que quatro em cada seis brasileiros acreditam que a IA pode ter um impacto positivo em suas vidas, o que é maior que a média global.

Além disso, os consumidores brasileiros têm 15% a mais de interesse em IA em comparação com o restante do mundo. Em contraste com países como Estados Unidos, Canadá, França, Reino Unido e Austrália, menos de 34% dos brasileiros se sentem ameaçados pelo avanço dessa tecnologia.

Os latino-americanos (e os brasileiros em particular) estão “claramente cativados” pelas promessas que a IA oferece em termos de eficiência, melhorias na experiência do usuário e novas abordagens para desafios complexos, argumenta o estudo da Getty.

Apesar de sua perspectiva positiva, a empresa – que lançou seu próprio gerador de imagens de IA para atender ao interesse pela tecnologia entre seus clientes – também tem discutido as preocupações em torno da adoção da inteligência artificial.

Segundo Grant Farhall, diretor de produtos da empresa, a companhia esteve envolvida em diversas discussões sobre propriedade intelectual (PI). “Acreditamos que a IA precisa respeitar os direitos de PI de longa data”, afirma o executivo, acrescentando que a empresa treinou seu modelo com conteúdo para o qual há licença e os contribuintes serão recompensados.

“Acreditamos firmemente no poder da criatividade e da autenticidade, que são melhores transmitidas por meio da expertise de nossos criadores e parceiros – a IA é uma ferramenta, mas a vemos como um complemento ao invés de uma substituição para a conexão humana”, acrescenta Farhall.

Texto: Angelica Mari

Redação
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