segunda-feira,18 novembro, 2024

Instagram é a rede mais consumida no Brasil, mas declínio preocupa Big Techs

O Instagram segue como a rede social mais consumida no Brasil. De acordo com novo levantamento da ComScore, que mapeia o tempo que as pessoas destinam às redes sociais, a plataforma de fotos e vídeos curtos da Meta aparece em primeiro lugar sendo responsável pelo destino de 14.44 horas mensais dos brasileiros. Em seguida vem o YouTube, com 12.22 horas e o TikTok, com 09.27 horas. Também de propriedade da Meta, o Facebook, que liderou o ranking por alguns anos, demanda, atualmente, 09.08 horas mensais dos usuários brasileiros.

Destaque do levantamento, o Kwai, rede chinesa que concorre diretamente com o TikTok, tem 07.16 horas por mês, uma diferença relevante se comparada ao Twitter que vem em seguida com 02.49 horas. O LinkedIn e o Pinterest ficam, respectivamente, com 40 e 28 minutos. Outro levantamento, da Dazed Estúdio, reproduzido no Brasil pelo site The Summer Hunter, mostrou o início preocupante de um eventual “declínio das redes sociais”. De acordo com a pesquisa, isso se deve à insatisfação das novas gerações com as empresas de tecnologia que operam as plataformas.

Além disso, a Dazed também mostra, em seu levantamento que, apesar do aumento de consumo de tela, em geral, a faixa de 19 a 25 anos, vem reduzindo essa presença. Posicionamento mais crítico das novas gerações quanto à maneira como essas redes usam os dados de usuários, além de temas como saúde mental, aparecem com bastante relevância para os consumidores de redes. Esse contexto, inclusive, é fruto direto da atual crise de algumas das principais empresas de tecnologia, as chamadas Big Techs.

Algumas das maiores empresas de tecnologia do mundo demitiram mais de 150 mil trabalhadores nos últimos meses. As companhias envolvidas apresentaram uma variedade de razões para a necessidade disso, o que basicamente se resume em uma demanda em reduzir custos com a diminuição do crescimento econômico global.

Da mesma forma, a empresa dona do Google, a Alphabet, divulgou planos para reduzir 12 mil funcionários – um corte de 6% da sua mão de obra. Sundar Pichai, o CEO da empresa, havia descrito a inteligência artificial como a tecnologia mais inovadora de todos os tempos e que, com os layoffs, a estratégia seria direcionar os talentos e capitais às prioridades mais altas. Juntas, quatro das maiores companhias de tecnologia – Meta, Alphabet, Amazon e Microsoft – cortaram 50 mil empregos. Ao mesmo tempo, Elon Musk, o novo CEO do Twitter, demitiu metade dos funcionários da empresa que assumiu no ano passado. Na semana passada, a Meta anunciou a demissão de mais 10 mil funcionários.

Por: Forbes Tech

Redação
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