sexta-feira,22 novembro, 2024

Não existe desenvolvimento sem educação, diz diretor da CAPES

Uma nação que quer se desenvolver precisa investir em educação. Essa foi a principal mensagem de Laerte Ferreira, diretor de Programas e Bolsas no País da CAPES, em sua apresentação nesta segunda-feira, 13 de março. Sua fala ocorreu na mesa-redonda “Pontapé para o bicentenário: políticas públicas para a pesquisa científica e tecnológica no Brasil”, promovida pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) na Universidade Federal do Piauí (UFPI).

“Não existe desenvolvimento sem educação e sem investimentos robustos em educação”, afirmou o diretor da CAPES. Mais dinheiro destinado para esse fim no orçamento, enfatizou Laerte Ferreira, catapultaria o Brasil, que, do seu ponto de vista, tem um dos melhores sistemas nacionais de pesquisa e pós-graduação do mundo. “Temos os atores no âmbito político, uma sociedade civil organizada, agências de fomento e instituições operadoras de ciência, tecnologia e inovação”, observou. A CAPES, por exemplo, se insere nas agências de fomento e a SBPC, na sociedade civil organizada.

O diretor classificou a trajetória da CAPES como “ascendente”. Para ilustrar, ele comparou a concessão de bolsas de 1953 (25 no País e 54 no exterior) com a de 2023 (104 mil somente no Brasil). Laerte Ferreira também destacou programas institucionais, como os de Demanda Social (DS) e de Excelência Acadêmica (ProEX), e estratégicos, entre eles o de Combate a Epidemias e os Programas de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG).

Outro ponto de atenção foi o fato de o presidente da República ter, pessoalmente, feito o anúncio do reajuste nas bolsas. Isso indica, para o diretor, que o governo tem uma visão de mundo em que a educação é protagonista. Com isso, as pontes entre uma agência de Estado, como a CAPES, e uma entidade organizada pela sociedade civil ligada à ciência, como a SBPC, ficam mais bem pavimentadas. E o caminho para o investimento em educação, uma necessidade perene, fica mais fácil de ser traçado.

Também compuseram a mesa-redonda Renato Janine Ribeiro, presidente da SBPC, e Anderson Stevens Leônidas Gomes, vice-presidente regional (Nordeste e Espírito Santo) da Academia Brasileira de Ciências (ABC), e Olival Freire Junior, professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Fonte: Governo Federal

Redação
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