O sistema operacional é a ponte que liga os programas úteis para o usuário e o hardware de um dispositivo. No celular, essa camada de software é extremamente importante e, ano a ano, grandes competidoras desse segmento tentam se destacar no mercado com atualizações grandiosas que incrementam não só o desempenho do aparelho, mas também sua usabilidade para o dia a dia.
Atualmente, apesar de existirem vários sistemas operacionais para celular, a disputa mais acirrada fica para o Google e a Apple, donas de Android e iOS, respectivamente. Com estratégias e abordagens distintas em estrutura e distribuição, ambas as empresas competem com funcionalidades exclusivas, forte apego a um ecossistema forte, versátil e atrativo.
Contudo, qual o sistema operacional mais utilizado no celular? O Canaltech reuniu dados do site Statista para descobrir o verdadeiro líder desse mercado e tentar deduzir as razões que o colocaram no pódio.
Android ou iOS: qual sistema é mais usado?
3. Outros (0,65%)
Uma vez que a concorrência acontece somente entre duas empresas, nem o levantamento de dados consegue ir muito longe do duopólio. Dados do site Statista mencionam que, em agosto de 2022, sistemas operacionais desconhecidos ocupam apenas 0,65% do mercado.
Dentro dessa categoria devem se encaixar SOs como o KaiOS, software voltado para os features phones, Ubuntu Touch, PureOS e vários outros sistemas operacionais alternativos.
2. iOS (27,88%)
Em segundo lugar está o sistema da Apple, o iOS. Considerado um dos mais importantes atualmente, o software da Maçã é extremamente fechado e apresenta grande apelo à interconectividade entre dispositivos, afinada otimização com o hardware de aparelhos da empresa e um variado conjunto de aplicativos nativos construídos para atender praticamente todas as necessidades básicas com um smartphone.
O iOS foi apresentado em 2007, inicialmente sem suporte para nenhum aplicativo de terceiros. Desde então, a Apple adicionou novas versões ao sistema operacional anualmente, apresentando cada grande atualização ao público em eventos e conferências.
Em 2022, o sistema caminha para o iOS 16. As adições deste ano são voltadas para personalização e principalmente melhorias em apps nativos. Usuários poderão deixar a tela de bloqueio do celular do jeito que quiserem, gerenciar melhor as notificações do aparelho e muito mais.
1. Android (71,47%)
Atualmente, o sistema operacional mais utilizado nos celulares é o Android. Segundo o levantamento do site Statista, o SO mobile do Google domina cerca de 71,47% do mercado de smartphones em agosto de 2022, muito provavelmente pela sua estrutura em código aberto, que possibilita a implementação e a distribuição sem dever royalties à Gigante das Pesquisas.
O Android nasceu em 2008 e, diferente da Apple, sua origem parte do Linux. Ano a ano, o sistema operacional evoluiu com grandes atualizações, também recheadas de novidades em usabilidade, performance e segurança. A versão mais recente é o Android 13.
Atualmente, o Android se destaca pela ampla variedade de dispositivos nos quais está instalado. Além de smartphones, o SO do Robô pode embarcar tablets, TVs, tablets, dobráveis e até computadores (incluindo o Raspberry Pi 4), característica esta proporcionada pela grande liberdade para a criação de adaptações.
Por que o Android é mais usado que o iOS?
O motivo de o Android ser mais usado que o iOS muito provavelmente se dá pela estratégia adotada pelas suas donas: o Sistema Operacional do Robô é um software de código aberto, isto é, qualquer empresa ou desenvolvedor pode pegá-lo e redistribui-lo, além disso o SO é a alternativa mais utilizada para embarcar smartphones, sejam eles aparelhos de entrada ou topos de linha avançados, como dispositivos dobráveis.
A Apple, por outro lado, tem o iOS apenas para si. O sistema operacional da Maçã embarca exclusivamente os iPhones, linha de smartphones da empresa. A marca é conhecida por dar mais tempo de suporte e ter um ecossistema de softwares extremamente interconectado, mas a natureza fechada do SO limita seu alcance no mercado.
Outra característica que desfavorece a Apple é o preço. A empresa tenta competir com iPhones considerados “intermediários” — com a linha iPhone SE — ou com topos de linha, na família principal de iPhones. São aparelhos caros que geralmente ditam tendências no mercado, mas com baixa penetração em países pobres e mercados emergentes.