Hoje vamos falar das muitas portas que o varejo poderá explorar com criatividade e inovação para ampliar os negócios e principalmente a experiência do consumidor.
Costumamos dizer que o varejo é o elo mais sensível às mudanças do comportamento do consumidor e, por isso, é tão importante nos anteciparmos e conhecermos profundamente suas preferências, exigências e desejos.
Quanto mais conhecermos o nosso consumidor, mais assertivos serão os movimentos de inovação e de encantamento.
O metaverso está chegando aos poucos em um ambiente fértil para novas tecnologias, que foi adubado com a pandemia, onde as pessoas de todas as idades passaram a frequentar o mundo virtual para fazer tarefas da sua rotina, que antes eram feitas no modo presencial.
Esse movimento pavimentou a estrada para a chegada do metaverso, que vai revolucionar através do seu ambiente imersivo, onde o comprar terá todo um envolvimento e uma experiência completa.
Com a realidade aumentada, o consumidor poderá testar se a roupa lhe cai bem, se o móvel se encaixa dentro de um cômodo, efetuar a compra e receber em sua casa. Com essa tecnologia, ele terá muito mais confiança e segurança ao comprar, o que impactará certamente no aumento de vendas.
O varejo precisa investir em inovação e no aprofundamento dos dados para conhecer o seu público. Cada vez mais cresce a cultura data driven, focada em analisar dados em grandes volumes para extrair insights valorosos para o planejamento das ações.
Tudo está interligado. Mais conhecimento do consumidor através dos dados. Mais assertividade na inovação e nas experiências que serão proporcionadas. Novas tecnologias que permitirão uma maior segurança e como consequência um aumento nos negócios que serão gerados através do metaverso.
O caráter imersivo do metaverso irá abrir novas oportunidades em jornadas de compras de produtos mais complexos. Os gadgets que farão parte desse novo universo serão essenciais para essa jornada ser bem-sucedida, como os óculos de realidade virtual e os relógios inteligentes.
A Forever 21 possui a sua loja de roupas no Roblox com produtos digitais exclusivos. O item mais vendido nessa loja foi a touca de inverno com a marca da loja que os jogadores compravam para os seus avatares.
O item fez tanto sucesso que a marca decidiu produzir o artigo para as suas lojas e lançá-lo na sua próxima coleção. Esse comportamento mostra uma tendência que deverá vir com o metaverso, que será o desejo de ter os mesmos itens que foram comprados para o seu avatar.
Como percebemos, são muitos os movimentos que nos levam para essa avenida de possibilidades que é o varejo.
Vejo o varejo brilhando muito no metaverso e atingindo grandes níveis de crescimento. Os consumidores estão ávidos por inovação, por novas experiências, por receber ofertas que condizem com os seus desejos, aqui estamos falando de inteligência artificial e de big data, e por comodidade. O consumidor aprendeu o caminho de comprar e receber em casa e esse modelo conquistou o seu coração.
Não posso terminar esse artigo sem falar no que eu realmente acredito que é o modelo figital, que une a experiência na loja física com o digital. Esse modelo traz fluidez entre as duas experiências e integra perfeitamente os canais da marca.
E para fechar com chave de ouro, temos o tão esperado 5G que vai ser o facilitador para que essa “mágica” de vendas aconteça, agregando velocidade, estabilidade e consequentemente popularizando o uso do metaverso e assim atingiremos uma escala muito maior de pessoas passeando por lá e fazendo compras!
O metaverso está ganhando corpo aos poucos porque a demanda de investimentos é muito alta. Somente nestes primeiros 5 meses de 2022 já foram investidos US$ 120 bilhões, o que representa o dobro do que foi investido em 2021 inteiro.
Tem chão pela frente, mas com toda certeza o varejo passará por grandes e auspiciosas transformações com a introdução do metaverso!
Vejo vocês no próximo episódio sobre metaverso onde falarei sobre inclusão!
Por: Patrícia Bordignon Rodrigues