O YouTube está testando uma nova maneira de impedir o uso de bloqueadores de anúncios durante a visualização de conteúdos. Conforme relatou o 9to5Google nesta quarta-feira (10), o mecanismo foi detectado nos últimos dias por alguns usuários do serviço de vídeos da Google.
Relatos do bloqueio de adblocks, como as ferramentas que impedem a exibição de propagandas online são conhecidas, começaram a aparecer no Reddit no começo desta semana. Internautas disseram que a reprodução de vídeos era interrompida se eles estivessem com um bloqueador ativado no navegador.
Além disso, a plataforma exibia um pop-up alertando que “os bloqueadores de anúncios não são permitidos”. A mensagem segue informando que a reprodução só seria retomada caso o usuário removesse a ferramenta, permitindo a exibição de propagandas enquanto assistisse aos vídeos.
O alerta mostrado pela big tech também sugere ao visitante que faça uma assinatura do YouTube Premium para ter acesso aos conteúdos disponíveis no streaming sem a necessidade de visualizar anúncios. Esta modalidade custa R$ 20,90 mensais no plano individual, R$ 34,90 no familiar e R$ 12,50 na versão para estudantes, trazendo outros benefícios, incluindo o YouTube Music ilimitado.
“Experiência”
Tema polêmico, o bloqueio de adblocks no YouTube não era noticiado há algum tempo. E aparentemente, o teste não deve ser ampliado para todos os usuários, pelo menos por enquanto, como disse um funcionário da plataforma de vídeos aos moderadores do subrredit r/YouTube.
De acordo com o funcionário, que não passou maiores informações, trata-se de uma experiência. Mas no pop-up exibido, a big tech se defende, afirmando que “os anúncios permitem que o YouTube permaneça gratuito para bilhões de usuários em todo o mundo”, ressaltando a necessidade da exibição de propagandas na versão gratuita da plataforma.
Uma das principais fontes de renda do serviço, os anúncios também permitem que os criadores de conteúdos monetizem suas publicações. Apesar disso, esta nova tentativa de impedir o uso de bloqueadores no YouTube gerou muitas críticas entre os usuários.
Fonte: Tec Mundo