O volume de negócios no comércio a retalho registou um aumento homólogo de 4,6% em abril, uma desaceleração face a março (12,8%). Têxtil observou uma grande desaceleração
O volume de negócios no comércio a retalho aumentou 4,6% em abril face ao mês homólogo do ano passado, uma desaceleração face a março, quando tinha registado um aumento de 12,8%, mostram os dados divulgados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
O aumento homólogo deveu-se essencialmente aos produtos não alimentares, que, apesar do abrandamento de 14,5 pontos percentuais face a março, registaram um crescimento de 11,5%.
O gabinete estatístico destaca a desaceleração de 81,4 p.p. [pontos percentuais] do setor têxtil e do vestuário para uma taxa de crescimento de 44,1% em abril (125,5% em março e 501% em abril de 2021).
“Estas oscilações intensas das vendas em vários tipos de produtos são influenciadas em grande medida por efeitos base decorrentes das restrições à atividade decorrentes da pandemia”, explica o INE.
Por outro lado, os produtos alimentares pesaram no índice, uma vez que apresentaram uma variação negativa de 3,6%.
Face a março, o índice caiu 3%, com os agrupamentos de produtos alimentares e produtos não alimentares a registar variações negativas em cadeia.
“Em termos nominais, o índice agregado passou de uma taxa de variação homóloga de 22,2% em março para 14,3% em abril. As variações dos índices dos agrupamentos produtos alimentares e produtos não alimentares situaram-se em 7,4% e 20,6%, respetivamente”, detalha o INE.
Já os índices de emprego, de remunerações e de horas trabalhadas registaram, em abril, variações homólogas de 3,5%, 7,5% e 8,5%, respetivamente. Em cadeia, a variação foi, respetivamente, de 0,2%, 6,3% e -1,3%.
Fonte: msn
