Entre as tantas polêmicas envolvendo o apreço por bons vinhos, está o consumo do vinho em latinha. A proposta traz mais praticidade ao consumo dessa bebida – levante a mão quem já sofreu pra tirar a rolha de uma garrafa! –, além de benefícios em termos de sustentabilidade.
A Lovin’ Wine, maior startup de vinhos em lata do Brasil, é a prova dessa estratégia. Com o lançamento de novos itens no portfólio e da abertura de novas redes pelo Brasil, a empresa gaúcha cresceu consideravelmente nos últimos anos e conseguiu atrair mais de 300 investidores em menos de 19h por meio de um projeto de captação para startups. Só em 2022, a marca de vinhos em latinha premium obteve crescimento de vendas superior a 60%.
A preocupação com o meio ambiente é um dos princípios da empresa que, recentemente, ampliou seu engajamento nesse sentido. A novidade é que a empresa conseguiu que as latas de Rosé Wine sejam litografadas. “Sejam o que?”, você deve perguntar. E eles respondem: litografia é uma tecnologia de revestimento feita diretamente na lata, o que simplifica a reciclagem da embalagem.
A embalagem ainda evita geração de resíduos e possibilita novas ocasiões de consumo, em locais e momentos em que embalagens mais tradicionais de vinho não são tão oportunas. Além disso, com um rótulo 360º e acesso a todas as mais novas tecnologias de impressão, o vinho em latinha ganha um aspecto premium, sem perder o foco na sustentabilidade.
O avanço para a lata tem sido visto pelas vinícolas como uma possibilidade de expansão do consumo e, consequentemente, do mercado. E ainda, para manter a qualidade do vinho, as latas da Lovin Wine são revestidas com um verniz próprio que mantém todas as propriedades do líquido. A responsabilidade socioambiental tem demonstrado ser um dos princípios norteadores nas ações do empreendimento.
Vinho em latinha: Por que é sustentável?
O vidro também é um material reciclável, então, é natural ter dúvidas de por que o vinho em latinha tem vantagens nesse sentido. De acordo com a Lovin’ Wine, os motivos pelos quais as latas são mais sustentáveis: do momento em que a lata sai do supermercado, ela demora, em média, 60 dias para voltar às prateleiras como uma nova lata. Além disso, a reciclagem desse material no Brasil incentiva a geração de emprego e renda, beneficiando milhares de famílias espalhadas pelo país.
De acordo com pesquisa da Associação Brasileira de Produtores de Lata de Alumínio para Bebidas (Abralatas), a taxa de reciclagem de latas do Brasil é de 98,7%. Isso coloca o País entre os líderes mundiais de reciclagem desses itens. Além disso, a reciclagem da lata reduz em 95% os gases de efeito estufa e consome apenas 5% da energia elétrica, se comparada com a produção original.
Por: Melissa lulio
