Uma investigação feita pela Bloomberg no início desta semana pode ter revelado pistas importantes sobre o nome do futuro headset de realidade mista da Apple. A publicação pesquisou diversas marcas registradas nos EUA e em outros mercados globais relacionadas ao dispositivo, feitas por empresas sabidamente afiliadas à marca de Cupertino.
Entre diversos arquivamentos de reserva de direitos, foram encontrados pedidos para programas de avaliação e monitoramento em saúde usando recursos de realidade virtual e realidade aumentada. Além disso, os documentos incluem projetos e desenvolvimento em hardware de computador, provedores de acesso a banco de dados, sistemas educacionais, instrumentos ópticos e fotográficos.
Quanto aos nomes detectados, todos registrados por uma empresa supostamente de fachada – chamada Immersive Health Solutions LLC – foram os seguintes: “Reality One”, “Reality Pro” e “Reality Processor”.
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Por que a Apple registra produtos em nome de empresas de fachada?
Não é a primeira vez que a Apple promove o registro de marcas usando o nome de uma empresa com existência apenas burocrática. O motivo é o interesse da fabricante em manter em sigilo seus projetos de hardware ainda não lançados.
No caso da Immersive, sua constituição formal ocorreu em fevereiro de 2022, e o registro foi feito por uma Corporation Trust Co., que se supõe ser outra empresa de fachada formada por advogados contratados pela Apple. O que levantou as suspeitas da Bloomberg foi que o registro das citadas marcas foi feito, ao mesmo tempo, nos EUA, Canadá, Nova Zelândia, UE, Reino Unido, Austrália, Arábia Saudita, Costa Rica e Uruguai.
De acordo com a publicação novaiorquina, a expectativa da Apple é de lançar o seu primeiro headset de realidade mista, com foco principal em VR, no ano que vem. Segundo a revista, o dispositivo passou por alguns percalços com falhas nos sensores de câmera, software e superaquecimento.
Por: Jorge Marin