Dados divulgados pela Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet) mostram que o uso de celular enquanto se dirige é responsável, em média, por 57% dos acidentes de trânsito na faixa etária de 20 aos 39 anos, sendo a tecnologia vista como uma grande vilã do trânsito, já que interfere na atenção do condutor.
Avanços mais recentes, no entanto, especialmente com as necessidades trazidas pela pandemia de Covid-19 e o maior uso de soluções remotas, trouxeram a público o uso de tecnologias que também podem coibir fraudes e tornar o trânsito mais seguro garantindo que todos os condutores estão, de fato, preparados para as vias.
Além do uso da biometria para a realização das aulas pelos CFCs, os DETRANs também precisaram adotar ferramentas especializadas e com tecnologia biométrica para acompanhar todo o momento de prova. Imagine um software capaz de avaliar a expressão facial do condutor durante toda a prova, verificando movimentos suspeitos, como uma conversa com outras pessoas ou consulta a materiais externos, para evitar qualquer tipo de fraude na avaliação.
Em um momento em que muito se fala sobre a inteligência artificial, softwares como o SuperPrático, da Vsoft, mostram que algumas situações típicas do dia a dia do ser humano como o trânsito podem ficar mais seguras por meio do seu bom uso. “Além disso, também é oferecido o SuperPrático Exame Teórico, que disponibiliza diversos recursos de segurança para evitar fraudes nas provas remotas e assim garantir que o condutor que está sendo formado ali de fato está preparado para enfrentar as ruas e tem conhecimento, por exemplo, das implicações de uso do celular ao volante”, comenta Ana Cecília D´andrea, gerente comercial do Super Prático.
Fraudes como a não permanência no veículo, por exemplo, no caso das aulas práticas, ou substituição de pessoas no carro, assim como a possibilidade de utilizar outras fontes de pesquisa na hora de responder à prova teórica são evitadas pelo uso do Super Prático. Isso porque o programa utiliza uma série de algoritmos de Inteligência Artificial para gerar alertas de possibilidade de fraude nas aulas e o DETRAN pode acompanhar as aulas em alerta e liberar ou não de acordo com critérios definidos pelo órgão.
Atualmente, falar no celular ao volante é uma infração prevista no inciso VI do artigo 252 do Código de Trânsito Brasileiro. O motorista flagrado pela fiscalização ao telefone está sujeito a multa de R$ 130,16 e mais quatro pontos na CNH por estar cometendo infração média.
Se o condutor for flagrado enquanto manuseia o celular ou digita mensagem durante a condução do veículo, a punição é ainda maior: a infração é gravíssima, pesa sete pontos na CNH e a multa é de R$ 293,47.
O SuperPrático – Trata-se de uma plataforma completa e intuitiva para o nicho de CFC’s. A ferramenta conta com o SuperAula, um programa de ensino remoto que pode ser acessado por meio de reconhecimento facial, por alunos e instrutores de qualquer lugar. A tecnologia já foi responsável por mais de 100 mil turmas de aprendizado para a emissão da CNH e está presente em quinze estados brasileiros.