Você já deve ter percebido o quanto propagandas indesejáveis andam atropelando as nossas telas.
Segundo o Google, somos expostos a centenas de estímulos de compra diariamente.
Isso significa elementos brilhosos atravessando jornais, redes sociais e até mesmo nossas músicas do youtube.
Ontem mesmo, eu estava fazendo o terço diário junto ao meu Canal preferido, quando do nada, um vídeo atropelou o Segundo Mistério, me oferecendo uma maratona financeira para aprender a investir na bolsa de valores.
Lamentável.
Aquilo que não foi convidado para adentrar ao nosso espaço é chamado de quê?
Inconveniente. Pois é.
Mas com uma visão panorâmica da coisa, cheguei à conclusão de que o problema não é a propaganda em si. E sim como ela é apresentada.
Gatilhos mentais aplicados em excesso e na maioria das vezes, alheios ao contexto, distorcem o teor da mensagem, beirando o exagero, para não falar a mentira.
Então se ninguém falou eu falo: estamos cansados desse tipo de comunicação.
O padrão do consumidor mudou. Atualmente temos mais acesso a fontes de pesquisas onde podemos analisar friamente a oferta, além de observar a concorrência e optar pela melhor escolha.
E o que diferencia as marcas nesse oceano de informações, é o famoso marketing de conteúdo, que não deixa de ser uma estratégia de vendas.
Explicando de uma forma bem didática, esse tipo de metodologia, trabalha basicamente com conteúdos que possuem a função de inspirar, ensinar, informar, educar e entreter uma audiência.
Imaginemos como exemplo, duas empresas que vendem a mesma coisa: computadores e acessórios de informática.
A primeira oferta diariamente seus produtos, com preço, forma de pagamento, características e quantidade disponível em estoque.
A segunda, ao invés de colocar só as informações gerais, utiliza das plataformas virtuais, para ensinar o cliente a escolher a melhor máquina para a sua necessidade; Proteger arquivos da incidência de vírus; Reduzir o risco de danos ao hd externo e por aí vai.
Nitidamente, a propaganda da segunda empresa é mais atrativa e conseguirá reter mais atenção, do que a primeira.
A marca que encara o desafio de produzir conteúdo de qualidade para seus clientes, antes mesmo de querer impor suas ofertas goela abaixo, consegue estreitar o relacionamento com o consumidor.
Além do mais, reduz os custos com propagandas que serão ignoradas em milésimos de segundos e passam a se posicionar de maneira mais coerente, rumo a uma possível autoridade no mercado.
Nas palavras de Seth Godin: “O marketing que funciona é aquele que as pessoas escolhem prestar atenção.”.
Sendo assim, é inegável o quanto esse novo formato de marketing, é atual, útil e cai bem.