No período pós-pandêmico, a busca pela vantagem competitiva criou possibilidades de investimento para moldar a indústria farmacêutica em um novo formato.
Cada vez mais empresas se inserem na transformação digital para remodelar o seu modelo de entrega, plano de negócios, produção e divulgação. O plano bem definido e delimitado permite que as metas sejam reais para atingir objetivos tangíveis do negócio.
Dessa forma, como as indústrias farmacêuticas podem inserir o seu negócio na transformação digital que já é considerada o presente dos grandes líderes de mercado?
Primeiramente, a transformação digital passa pela mudança de pensamento de todos os colaboradores em uma empresa. Essa mudança visa a utilização da tecnologia para atingir os objetivos com alta performance, escala de negócio e automação de processos.
O incentivo à inovação estimula todos a pensar de maneira disruptiva, do qual é preciso reformar a processos, rotinas e fluxos para promover novas soluções.
Para Rafael Beraldi, CMO da CMLO&CO, agência que auxilia empresas a alcançarem os seus objetivos com ferramentas e estratégias de marketing inovadoras, passar pela transformação digital tem início na mudança de mentalidade de líderes do negócio, uma vez que “a tomada de decisão passa exclusivamente por cargos mais altos da empresa, centralizando tecnologia e pessoas nos planos estratégicos”.
Pilares da transformação digital
O primeiro pilar da transformação digital é a experiência do usuário. “Trazê-lo para o centro de todas as estratégias faz com que eles se conectem e engajem por meio das ferramentas disponíveis nas mídias digitais, proporcionando uma experiência completa de compra”, conceitua Beraldi.
Dessa maneira, as empresas e indústrias precisam repensar a forma de comunicar os seus produtos, mapeando jornadas de compra, da busca à compra, passando pela construção do conhecimento acerca dos produtos e serviços.
O segundo pilar é a otimização de processos, na qual substituir fluxos de trabalhos repetitivos pela automação promove a excelência na gestão de tempo. Nesta etapa, a transformação digital utiliza do conceito de metodologia ágil, que permite maximizar o foco em tarefas realmente importantes para o avanço de projetos com o apoio de equipes divididas e qualificadas com prazo determinado de tempo para maximizar a excelência da entrega.
Por último, a cultura da gestão através de dados reformula o modelo de negócios com tomadas de decisão baseadas em informações tangíveis. “Afinal, os softwares de Big Data possibilita identificar oportunidades, riscos e insights em tempo real por meio de relatórios”, ressalta o CMO da CMLO&CO.
Com todas essas variáveis, há uma infinidade de estratégias que buscam a assertividade em seu público ideal. É preciso gerar valor para uma audiência que se engaje pela experiência adquirida durante o processo da jornada de compra. “Essa mudança de expectativa na agenda estratégica da indústria farmacêutica para os próximos anos passa minuciosamente por integração de meios de comunicação e análise de dados”, afirma Beraldi sobre a construção do relacionamento pela experiência digital.
Um dos principais mecanismos para gerar valor a uma audiência é a metodologia de Omnichannel. O comportamento do usuário é multiplataformas e, portanto, a empresa também precisa ser. Com a transformação digital, os médicos têm acesso à informação com agilidade e fluidez nos canais digitais em todos os formatos.
Aliado a essa estratégia multicanal, o data-driven trabalha como gestor de dados, no qual auxilia as indústrias a encontrarem padrões de comportamentos, permitindo a elas organizarem ofertas de acordo com os perfis de jornada de compra.
A indústria farmacêutica já percebe os impactos de maneira instantânea ao aplicar a transformação digital.
Dentre as principais vantagens dessa prática estão: gestão de tempo otimizada, escala de negócio, aumento de vendas, automatização de processos, comunicação personalizada, tomada de decisões assertivas e entrega de conteúdos para públicos certos.
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Fonte: Cafe com Informação
