Na América do Sul, a Tesla atuará na importação, exportação, fabricação, distribuição e venda de veículos elétricos
A Tesla está expandindo oficialmente a sua presença para a América do Sul. A fabricante de veículos elétricos abriu vagas para uma operação recém-criada no Chile, que representará a primeira operação comercial direta da empresa em território sul-americano.
A Tesla Chile SpA foi oficialmente registrada e anunciada no Diário Oficial no último dia 28 de setembro, abrangendo atividades como “importação, exportação, fabricação, comercialização, distribuição e venda de veículos, especialmente veículos elétricos”. O registro inclui ainda outras atividades comerciais relacionadas à geração e fornecimento de energia e eletricidade.
Embora a Tesla Chile tenha sua sede registrada em Santiago, o documento permite a possibilidade de “filiais ou agências em outras cidades do país ou no exterior”. A empresa de Elon Musk também iniciou recentemente o processo de recrutamento para cargos como gerente geral, conselheiros de vendas e técnicos de serviço, conforme anúncios no LinkedIn.
O anúncio para o cargo de gerente geral no Chile menciona que a empresa busca um profissional que “desempenhará um papel fundamental na formação de nossa imagem corporativa enquanto acelera a transição para a energia sustentável”. As informações são da ADVFN Brasil.
A escolha da Tesla
- O Chile é o país com as maiores reservas mundiais de lítio, componente essencial para a produção das baterias dos veículos elétricos.
- Em fevereiro, uma equipe da Tesla visitou locais de extração do recurso e um projeto de armazenamento de energia em território chileno.
- Apesar da abundância de lítio, o país ainda possui uma baixa penetração de veículos elétricos, o que torna o Chile o candidato ideal para o início das operações da Tesla na América do Sul.
- Segundo a Associação Nacional Automotriz chilena, as vendas de elétricos representaram apenas 2,5% das comercializações totais de veículos nos primeiros nove meses de 2023.
- Além disso, a chinesa BYD já anunciou a abertura de uma planta de componentes de bateria de US$ 290 milhões, quase R$ 1,5 bilhão, no Chile este ano.
Texto: Alessandro Di Lorenzo