As startups devem introduzir a inteligência artificial nos negócios com cautela, conforme foi discutido na 4ª edição do Brazil at Silicon Valley (BSV).
O BSV destacou que o cuidado é necessário considerado o impacto da tecnologia em escala global, como a proteção ao consumidor, privacidade e riscos geopolíticos.
O evento que visa acelerar oportunidades de negócios entre o Brasil e Vale do Silício, na Califórnia, aconteceu entre os dias 24 e 25 do último mês. Igor D’azevedo, CEO da fintech Inklo, esteve presente.
Segundo o executivo, os especialistas do evento destacaram ainda como a IA pode ajudar a distribuir os ganhos de maneira mais uniforme, se for integrada ao trabalho das pessoas e se tornar mais acessível.
Além disso, também foi sugerido no BSV que o Brasil poderia usar a IA para se modernizar e se desenvolver economicamente em um ritmo mais rápido, conforme D’azevedo.
Tecnologia nas empresas
O CEO da Inklo explica que as empresas estão adotando mais a IA, o que está mudando os casos de uso e impactando diretamente os resultados. “Prever o futuro do trabalho é complicado, então é fundamental planejar e diversificar para diversos cenários”, explica.
Conforme D’azevedo, existem muitos equívocos em relação à IA, como sua capacidade de substituir empregos e sua objetividade e universalidade. Segundo ele, é necessário ter participação humana e vários conjuntos de dados nos modelos de linguagem usados na IA.
“Os líderes devem se concentrar em se preparar para diferentes cenários ao contrário de apenas prever o futuro do trabalho”, indica.
Por: Janaina de Camargo