quinta-feira,19 setembro, 2024

Startups tecnológicas encontram oportunidades de negócios no TecnoAgro: ‘Mostrar nossa solução’

Além de promover conhecimento com painéis e palestras, o TecnoAgro também é uma oportunidade para empresas e startups apresentarem ao mercado novos mecanismos de inovação no campo. O evento termiou nesta terça-feira (18) após dois dias de debates sobre sustentabilidade, capacitação e tecnologia.

Entre as empresas que participam do espaço de inovação do TecnoAgro, está a iRancho, de Goiânia (GO). A companhia desenvolveu um método de coleta de dados para contribuir para a rastreabilidade da produção agrícola e facilitar o controle produtivo, financeiro e de informações de tomada de decisões.

Para fazer o monitoramento, o produtor cadastra os dados coletados em arquivos na nuvem para serem analisados. O consultor comercial da iRancho, Jefter Ferreira, explica que, para isso, é preciso apenas um computador e um celular.

“Funciona tanto on-line, quanto off-line. Todas as informações que são complementares dentro da operação o sistema trabalha. Os preços variam de acordo com o tamanho da propriedade”, disse.

O impacto da empresa não está limitado apenas aos produtores, mas também chega ao consumidor. Jefter explica que, por meio dos dados coletados ainda na fazenda, de uma bandeja com carne, por exemplo, o comprador pode saber a procedência do alimento e o caminho percorrido por ele do campo à mesa por meio de um certificado chamado “SafeBeef”.

“Estamos falando de uma bonificação que podemos ter por meio da sustentabilidade e, claro, de segurança alimentar, pois o consumidor pode saber se o alimento veio de um lugar que é sustentável”, acrescentou.

Com 700 clientes em todos os estados do Brasil e no exterior, o consultor afirma que a iRancho busca mais visibilidade no TecnoAgro.

“O objetivo é a prospecção dos clientes, mostrar nossa solução e mostrar que a parte de inovação faz total sinergia com o que a gente trabalha”, finalizou.

Entidade conecta empresas e investidores

No TecnoAgro, também há quem atue para facilitar a conexão entre as startups e os investidores. É o caso do Parque Tecnológico de Viçosa, ligado à Universidade Federal de Viçosa (UFV), na Zona da Mata mineira.

“O Parque é um ambiente de inovação mantido pela UFV criado para promover o desenvolvimento regional. Nós apoiamos a criação de empresas e o desenvolvimento de novas empresas de base tecnológico”, explicou a coordenadora do Parque, Jucélia Lopes.

Atualmente, o parque apoia 70 negócios na região de Viçosa e em outras partes do estado. Segundo Jucélia, a principal dificuldade enfrentada pelas startups é sobreviver aos primeiros anos no mercado.

“As empresas que são vinculadas a ambientes de inovação, como incubadoras e parques tecnológicos têm uma taxa de sobrevivência muito grande. São empresas que demoram um pouco mais para poder alavancar, mas nascem muito mais forte e têm rastro”, destacou.

Com um estande no TecnoAgro, o Parque Tecnológico atua para conectar os novos negócios com empresas já consolidadas no mercado.

“Participar de feiras como essa é muito importante porque aqui você tem contato com produtor, com novas tecnologias, com as agroindústrias, e isso é importante para saber o que o mercado demanda”, completou.

Fonte: G1

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