A Y Combinator, maior aceleradora de startups do mundo, divulgou nesta segunda-feira, 27, o ranking anual de empresas mais valiosas de seu portfólio em 2023. Entre as quase 400 startups avaliadas, duas brasileiras entraram para a lista da gigante: a fintech Stark Bank e a locadora de automóveis Kovi.
O ranking da Y Combinator leva em consideração o valor de mercado das startups desde a última rodada de investimento na categoria de empresas de capital fechado – lista em que aparecem as brasileiras.
Listada como a 151ª do ranking, a Kovi é uma startup de aluguel que se especializou na locação de automóveis para motoristas de aplicativo, mas que quer aumentar sua atuação com o público em geral com o modelo de carro por assinatura.
Diferentemente de locadoras convencionais, a Kovi não compra nenhum automóvel. A startup negocia diretamente com as montadoras a locação dos automóveis, que depois de um tempo de uso são devolvidos às próprias fabricantes. Atualmente, A Kovi tem contratos com as montadoras Renault, Volkswagen, Toyota e GM, além de contratos com locadoras convencionais. O último aporte recebido pela empresa foi em outubro de 2021, com cheque no valor de US$ 100 milhões.
Servindo de ajuda com serviços bancários para unicórnios, a brasileira Stark Bank aparece na 201ª posição. A fintech oferece cartão corporativo que permite limites de gastos por moeda, país, estabelecimentos e frequência de operações, além de produtos como gestão de cobrança via boleto e Pix, fluxo customizado de aprovação de pagamentos e folha de pagamentos.
Em abril de 2022, a startup levantou uma rodada de US$ 45 milhões que, entre fundos de investimento de peso como Ribbit Capital, contou com a participação do bilionário e fundador da Amazon, Jeff Bezos — por meio do braço Bezos Expeditions, essa se tornou a primeira vez que o fundo participa de um aporte no Brasil.
Todas as empresas listadas na categoria possuem avaliação maior que US$ 150 mil. Além da categoria de capital privado, a aceleradora também elencou as startups com maiores exits, de capital aberto e as chamadas breakthrough – aquelas de rápido crescimento de mercado.
Por: Estadão