Fundadores de unicórnios brasileiros, como são conhecidas as startups avaliadas em mais de US$ 1 bilhão, acreditam que será necessário ajustar os negócios para reduzir a queima de caixa, em meio a uma forte queda nos investimentos no setor, segundo uma pesquisa do fundo de venture capital Atlântico.
As medidas mais comuns para reduzir queima de caixa são congelamento de contratações, redução de gastos com marketing e demissões, de acordo com a pesquisa do Atlântico
Fundadores de unicórnios brasileiros, como são conhecidas as startups avaliadas em mais de US$ 1 bilhão, acreditam que será necessário ajustar os negócios para reduzir a queima de caixa, em meio a uma forte queda nos investimentos no setor, segundo uma pesquisa do fundo de venture capital Atlântico.
Os investimentos de venture capital na América Latina caíram para US$ 2,4 bilhões no segundo trimestre do ano, de US$ 5 bilhões no mesmo período do ano passado, de acordo com dados da Lavca, associação para investimento de capital privado na região.
Os fundadores de unicórnios consultados concordam que seus concorrentes também terão que se ajustar para diminuir a queima de caixa– 37% dizem que suas companhias farão isso e 50% acham que será necessário nos rivais. Embora apenas 5% desses executivos acreditem que sua empresa terá que fechar ou ser vendida às pressas, 33% acham que isso acontecerá na concorrência.
As medidas mais comuns para reduzir queima de caixa são congelamento de contratações, redução de gastos com marketing e demissões, de acordo com a pesquisa do Atlântico. Cerca de 80% das startups que demitiram pessoal cortaram 10% ou menos da força de trabalho.