Startup mineira capta R$ 50 milhões e fecha parceria com o Carrefour

Serviço de iPhones por assinatura da Allugator prevê que modelo será tão popular quanto Netflix e Spotify.

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O mercado de assinaturas, cada dia mais, vem conquistando espaço em todo o mundo. E não é preciso ir muito longe para observar o crescimento desse mercado: ele já faz parte do dia a dia. Para ver filmes (Netflix), escutar músicas (Spotify) ou até mesmo ter um carro (Localiza, Unidas), a assinatura já tem sido uma das opções preferidas dos consumidores.

Essa tendência foi percebida por dois jovens de Belo Horizonte, Cadu Guerra e Pedro Sant’Anna, em 2016, quando tiveram a ideia inovadora que começou a história de uma das startups mais promissoras do país. Da percepção de que a forma como consumíamos não era nem a mais inteligente nem a mais acessível nasceu a Allugator, desde o início com o propósito de mudar o consumo do mundo.

Por meio de seu site, a startup começou alugando itens que as pessoas mantinham parados em casa para outras que estivessem precisando daqueles itens, como um “OLX de aluguel”.

A Allugator foi crescendo, transformando-se e atraindo a atenção de grandes investidores, como Renato Freitas, fundador do 99, que se tornou investidor anjo do negócio em 2019. O grande salto veio em 2020, quando a Allugator passou a trabalhar com assinatura de iPhones. No primeiro ano, a fila de espera já era de 250 mil pessoas (hoje é de 500 mil) e o faturamento já era maior que o de toda a sua história somado. Agora uma pessoa poderia ter um smartphone pagando uma fração do seu valor de mercado, assinando-o por 12 meses. O mais recente e importante movimento da Allugator é o anúncio da parceria com o gigante do varejo Carrefour. A partir de agora, os clientes da rede francesa poderão assinar seus novos smartphones diretamente pelo site do Carrefour. A assinatura será operada pela Allugator – a projeção é que nos próximos dois anos mais de 100 mil brasileiros tenham aparelhos assinados com a Allugator, por meio de todos os seus parceiros e canais diretos.

“Ficamos muito felizes que grandes players do mercado estejam fortalecendo a tendência do modelo de assinatura no Brasil”, afirma Cadu Guerra, CEO da startup. “Parece ousadia de nossa parte, mas o interesse da própria Apple em desenvolver seu plano de assinatura mostra que é uma questão de tempo para a assinatura de iPhones ser um negócio tão maduro quanto os streamings de filmes e música.”

Com aportes de R$ 50 milhões captados desde maio de 2020 no modelo de asset backed funding por meio de um produto financeiro criado pela própria startup, o Allugator Invest, a startup acelera o passo para transformar essa previsão em realidade.

Fonte: forbes.com.br

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