Após remover imagens feitas com o Midjourney e o DALL-E 2, e depois fechar um acordo com a OpenAI, o Shutterstock apresentou hoje o primeiro fruto dessa parceria, sua plataforma de geração de imagens por IA, que já pode ser usada por todos os clientes da empresa.
Assim, a empresa tem uma ferramenta para concorrer de igual para igual com o Canva e com o Microsoft Designer, que já tinham geradores de arte por IA. Inclusive, vale citar que todas as imagens desse post foram criadas com o novo recurso do Shutterstock, já que eu precisava testar o recurso para contar tudo para vocês.
Como criar imagens com IA no Shutterstock?
A ferramenta é bem simples, e eu vou explicar rapidamente como ela funciona. Na busca do site Shutterstock, ao invés do padrão “Imagem” você vai escolher “Gerador de IA”. Então, é só digitar uma frase (ou prompt) para gerar quatro opções. Caso você goste de uma delas, basta clicar para fazer o download, assim como o licenciamento imediato da imagem.
Ao baixar o arquivo, você concorda que a imagem não foi analisada pela equipe do Shutterstock, e que não deve ser usada se tiver uma marca, uma imagem de uma personalidade pública ou algo patenteado. Fora isso, o uso é ilimitado, segundo as regras das duas licenças da empresa, a licença padrão e a ampliada.
É bem interessante o conceito de um banco de imagens que não se limita ao que tem em estoque, mas vai além. No caso do Shutterstock, são mais de 400 milhões de imagens disponíveis, mas é sempre bom ter novas opções. A praticidade de poder criar uma imagem, e o mais importante, licenciá-la na hora, é o grande diferencial do recurso de IA do Shutterstock.
Além da OpenAI, Shutterstock fez parcerias com Meta e LG AI Research
Segundo o CEO da empresa, Paul Hennessy, “o Shutterstock desenvolveu parcerias estratégicas nos últimos dois anos com empresas-chave da indústria como OpenAI, Meta e LG AI Research para alimentar seus esforços de arte generativa por IA, e agora podemos oferecer de forma responsável arte generativa IA para nossos próprios clientes.”
O executivo também explica por qual motivo diz que o recurso é “responsável”. Segundo ele, “as ferramentas foram construídas a partir de um viés ético em uma biblioteca de fontes que representa o mundo diverso no qual vivemos”. Além isso, ele também garante que todos “os artistas cujos trabalhos foram usados no desenvolvimento desses modelos foram reconhecidos e recompensados.”
Como cita o TechCrunch, é melhor se aproximar dessas empresas e tentar criar um negócio a partir dessa tecnologia do que simplesmente esperar até “ser canibalizado por elas”. Resta saber qual será a aceitação dos clientes do Shutterstock. Mas, no pouco tempo que testei a ferramenta, devo dizer que gostei bastante do recurso, especialmente pela sua praticidade.
