quarta-feira,27 novembro, 2024

Setembro Verde pede mais inclusão e acessibilidade

etembro Verde é uma iniciativa que objetiva reforçar a importância da acessibilidade e da inclusão da pessoa com deficiência. O mês foi escolhido por ser comemorado ,em 21 de setembro, o Dia Nacional da Luta das Pessoas com Deficiência, e ouso dizer que a verdadeira busca das pessoas com deficiência continua sendo a acessibilidade em todas as suas esferas. Sem acessibilidade não há inclusão, o que vai muito além de uma rampa ou um banheiro acessível. Segundo Romeu Sassaki, especialista em inclusão, a acessibilidade ocorre em sete dimensões: atitudinal, arquitetônica, programática, metodológica, instrumental, comunicacional e natural.

É por meio da promoção da acessibilidade que a gente mede a real intenção da inclusão. Ela é um direito e não privilégio. É fundamental para nos ajudar a ultrapassarmos as barreiras que nos excluem do mercado de trabalho, das escolas, dos espaços para entretenimento, cultura, lazer etc.

A falta de acessibilidade nos oprime e nos impede de estarmos mais presentes na sociedade, nos priva de tantos direitos inclusivos e direitos de consumir. E, se não somos percebidos, não somos considerados. Nós queremos e precisamos dessa visibilidade para aumentarmos nossa representatividade, não só em setembro. O ano todo.

A própria medição do tamanho da população com deficiência aqui no país é um desafio. Os números são incongruentes. O último censo, realizado em 2010, apontou que o Brasil contabilizava 45 milhões de brasileiros com deficiência, cerca de um quarto da população do país. Porém, a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), feita pelo próprio IBGE em 2019, apontou que cerca de 17,3 milhões, ou seja, 8,4% da população brasileira com idades acima dos dois anos têm algum tipo de deficiência.

Mesmo assim, o censo 2022 vai questionar se há ou não pessoas com deficiência nos domicílios apenas a cada 10 casas entrevistadas. O que mais uma vez pode distorcer a realidade sobre essa contagem. A falta de dados precisos atrapalha a inclusão produtiva. Em tempos de eleições, é preciso lembrar que essa parcela importante da população também tem demandas urgentes com a saúde, a educação, a economia, a mobilidade urbana e o mercado de trabalho.

Redação
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