Com o Hereafter.AI, as pessoas gravam suas memórias ainda em vida e, depois da sua partida, amigos e familiares têm acesso a elas
Parece algo saído da série de ficção científica Black Mirror, da Netflix, mas é a realidade. O serviço digital de “vida após a morte” Hereafter.AI permite a criação de clones virtuais baseado em inteligência artificial para que as pessoas possam preservar suas memórias.
O repórter Rob Waugh, do DailyMail, testou a inovação, que foi desenvolvida pelo programador James Vlahos após seu pai ser diagnosticado com câncer.
O “dadbot” funciona assim: o usuário ainda em vida conversa com um entrevistador virtual e conta toda a sua história através de gravações de áudio e envio de fotos. Prompts automatizados lentamente “preenchem” os detalhes, fazendo perguntas, por exemplo, sobre irmãos e feriados memoráveis.
“É bastante natural conversar e, como os assuntos sobre os quais o aplicativo pergunta tendem a ser emocionais, há uma honestidade crua em falar com ele que você geralmente não consegue com pessoas reais”, escreveu Waugh.
Quando a pessoa morre, seus amigos e familiares autorizados têm acesso ao avatar. Segundo o repórter do DailyMail, “o serviço é bastante impressionante”, já que a IA permite conversar muito naturalmente com o falecido.
O Hereafter.AI custa US$ 3,99 (aproximadamente R$ 20,8) por mês na versão básica e US$ 7,99 (R$ 41,6) na versão completa, e caberá aos parentes do falecido arcar com os custos.
Fonte: Época Negócios