Para o senador Jayme Campos (DEM/MT), o número de mortes pela Covid-19 no país que ultrapassa 400 mil se deve a falhas do governo federal. Ele voltou a criticar a condução da crise sanitária pelo governo Jair Bolsonaro (sem partido) e citou o negacionismo. Jayme aproveitou para defender a CPI da Covid no Senado que está investigando a responsabilidade em torno do agravamento da crise.
“É urgente vacinar a população e há uma escassez de vacina no país e, lamentavelmente, o governo federal falhou. Quando se instaurou a CPI não foi com o intuito de fazer palanque eleitoral, ou puxar a questão política partidária. Eleição de 2022 é pra discutir ano que vem”, avisou o senador em evento ao lado do governador Mauro Mendes (DEM) que entregou cartões do Programa Ser Família Emergencial em Várzea Grande neste sábado (1º).
“É um programa de caráter social, sobretudo neste momento de pandemia em que lamentavelmente estamos atravessando uma das piores marcas da história desse país que já teve mais de 400 mil mortos. Ao que tudo indica, os dados estatísticos e os entendidos da ciência, o Brasil deve chegar aos 500 mil ou 600 mil mortos por falta de uma política nacional mais decente, mais respeitosa e menos negacionista”, avaliou.
O democrata considera que o país vive em um nível alarmante “por falta de um compromisso por parte do Ministério da Saúde, do governo federal”.
Ao classificar o momento como “de profunda tristeza”, ele apontou que “o que você percebe é que algumas situações foram criadas. É o desemprego enorme, pessoas vivendo sem nenhuma condição, abaixo do nível da miséria, sem algo para se alimentar”.
Nesse sentido, elogiou a iniciativa do correligionário, Mauro Mendes, com o Programa Ser Família. “Neste momento precisamos ser solidários com os mais pobres”, disse Jaime, que destacou emendas parlamentares que permitiram a extensão do programa para cinco meses.
Assessoria/Jayme Campos
Foto: Mariana Di Pietro/DEM