De acordo com uma pesquisa realizada pela Harvard Business Review Analytic Services, em parceria com a NTT DATA, 90% das empresas na América Latina devem investir em inovação. Entretanto, para além do foco em tecnologias como inteligência artificial e realidade aumentada, inovação também significa ações que propiciem a criatividade e o desenvolvimento de ideias vindas de qualquer área da organização, com intuito de mudar o modo como a empresa faz negócios, valorizando os seus colaboradores, otimizando recursos e aperfeiçoando resultados.
E é justamente para esse lado que grandes corporações, como Natura, Sicredi e Mercur estão olhando, juntas impactando centenas de milhares de colaboradores e clientes, de forma indireta, com o objetivo de fomentar novos processos que fortalecem a inovação corporativa. Para César Costa, sócio-diretor da Semente Negócios, o mercado ainda precisa amadurecer com relação à inovação corporativa. “Quando falamos em inovação, automaticamente grande parte das pessoas ainda associam com tecnologia. Mas, é importante olhar também para a valorização da vida como valor e a importância da vida no centro da tomada de decisões e ações, ou seja, uma importante ferramenta para gerar transformações de impacto positivo”, explica.
No caso da Natura, a inovação veio por meio do Programa Acolher, com a proposta de valorizar experiências, histórias e os sonhos realizados por cada Consultora Natura. Além de auxílios técnicos e financeiros, as consultoras e suas ações reconhecidas colaboram com essa rede que integra experiências e potencializa o engajamento social. “Nosso maior desafio foi encontrar alternativas de investimento social que potencializassem os recursos internos e fossem coerentes com as crenças e valores da companhia. Entretanto, o programa evoluiu tanto que o desafio passou a ser como ampliar o Programa e incentivar o crescimento da participação das consultoras e consultores”, conta o executivo.
Apesar de possuir diversas ações de inovação, o Sicredi precisou de um apoio no direcionamento estratégico, inicialmente com o Diagnóstico de Maturidade de Inovação, e, posteriormente, com a estruturação da Tese de Inovação. “A Cooperativa verificou que estava investindo um montante muito alto em inovações transformacionais, enquanto deveria estar investindo mais em inovações próximas ao core. Isso representou a necessidade de alterar alguns projetos e descontinuar outros”, diz César.
No mesmo caminho, a Mercur é conhecida há muito tempo por movimentos inovadores, principalmente em gestão e inovação social. Como resultado disso, o time de inovação da empresa promove Programas de intraempreendedorismo, e, em um deles, foi desenvolvido a Órtese Termo Moldável, produto para tratamento fisioterápico da mão, feito por meio de impressão 3D. O projeto apresentou potencial de geração de novas receitas para a empresa, evidenciando a grande oportunidade de se capacitar as pessoas colaboradoras a gerarem novas ideias que contribuam para o crescimento e fortalecimento da organização.
“As três empresas sempre tiveram um olhar e atuação perante processos de inovação corporativas, estrategicamente se colocando em movimentos que fomentassem os conceitos e iniciativas inovadoras. Quando juntamos isso com o DNA da Semente de valorização da vida, todo o ecossistema ganha junto”, finaliza.
Sobre a Semente
A Semente é uma empresa de consultoria e educação empreendedora que capacita pessoas e ecossistemas a inovar com propósito de gerar prosperidade. Há mais de 10 anos, trabalha a inovação como estratégia, tendo como objetivo gerar resultados de impacto positivo junto a pessoas empreendedoras, grandes companhias, entidades públicas e privadas, visando a resolução de problemas socioambientais e econômicos.
Fonte: SEGS