Ranking de 2024 da revista mostra que patrimônio de Daniel Freitas, fundador da Character.AI, deu um salto em um ano
O fundador da Character.AI, startup que vem fazendo sucesso com seus chatbots que permitem diálogos com personalidades e celebridades, viu seu patrimônio quadruplicar em um ano, segundo a revista Forbes Brasil.
Daniel de Freitas estreou na lista de bilionários brasileiros no ano passado, graças à valorização da sua empresa, que fundou com Noam Shazeer, seu ex-colega no Google. Ele foi o primeiro bilionário brasileiro da Inteligência Artificial da lista da Forbes em 2023 e tinha uma fortuna avaliada em R$ 1,1 bilhão na época.
Agora, seu patrimônio deu um salto após o acordo da dupla de fundadores com o próprio Google. Freitas havia saído da gigante de tecnologia em 2022, para abrir sua própria startup. O negócio fez tanto sucesso que o Google resolveu trazê-lo de volta.
No início deste mês, Freitas, Shazeer e a companhia americana fizeram um acordo de licenciamento não exclusivo com o Google para uso da tecnologia de modelo de linguagem grande da Character. AI.
A startup foi avaliada em US$ 3 bilhões dos quais US$ 2,5 bilhões foram usados para comprar parte das ações da empresa e para assegurar o uso de sua tecnologia pelo Google. Mas a gigante americana não se tornou dona da startup.
Seus fundadores não abandonaram por completo a empresa, mas não estão mais no seu dia a dia. Eles retornaram à sede do Google, em Palo Alto, e um novo CEO foi nomeado para a Character.AI.
Nos moldes do ChatGPT, o chatbot da Characer.AI conversa por escrito e áudio. Também consegue fazer ligações, recurso implementado há um mês. A inovação fica por conta de com quem se pode conversar: o aplicativo permite que os internautas simulem interações com personalidades, desde o filósofo Sócrates, passando por personagens de anime, até a cantora Anitta ou o empresário Elon Musk, por exemplo.
O aplicativo soma mais de 20 milhões de downloads nos últimos 30 dias, de acordo com dados do AppMagic, serviço de inteligência de mercado de aplicativos móveis.
Fonte: Forbes