Mark Zuckerberg, CEO da Meta, lidera impérios digitais e vê seu patrimônio crescer exponencialmente. Saiba mais sobre o bilionário por trás do aplicativo mais usado do Brasil
O WhatsApp, uma das plataformas de mensagens mais usadas no mundo, pertence à Meta, empresa comandada por Mark Zuckerberg. A Meta, anteriormente conhecida como Facebook, adquiriu o WhatsApp em 2014 por cerca de US$ 22 bilhões, após o aplicativo ganhar enorme popularidade global.
Fundada em 2009 pelos ex-funcionários do Yahoo! Jan Koum e Brian Acton, a ferramenta rapidamente se destacou por sua simplicidade e segurança nas comunicações.
Zuckerberg, o fundador da Meta, é hoje a quarta pessoa mais rica do mundo, com uma fortuna estimada em US$ 163,8 bilhões, segundo a Forbes. Sua liderança à frente do conglomerado que controla o WhatsApp, Facebook, Instagram e, mais recentemente, Threads, consolidou seu lugar no topo da indústria de tecnologia.
O início do império digital: a criação do Facebook
Mark Zuckerberg criou o Facebook em 2004, enquanto ainda era estudante da Universidade de Harvard, ao lado de Andrew McCollum e do brasileiro Eduardo Saverin. O que começou como uma rede social restrita aos alunos de Harvard rapidamente se expandiu para outras universidades e, em 2006, foi aberta ao público global. Esse crescimento explosivo transformou o Facebook na plataforma dominante das redes sociais na década seguinte.
Apesar do sucesso, a criação do Facebook não foi livre de controvérsias. Em 2009, Zuckerberg e Saverin encerraram uma disputa judicial sobre a propriedade da empresa. Como parte de um acordo extrajudicial, Saverin foi reconhecido como um dos fundadores e recebeu uma significativa participação acionária, o que o tornou o brasileiro mais rico do mundo.
Expansão da Meta: aquisições de WhatsApp e Instagram
A estratégia de Zuckerberg foi além do Facebook, e ele expandiu seu império com aquisições importantes. Em 2012, a Meta adquiriu o Instagram por US$ 1 bilhão. O aplicativo de compartilhamento de imagens, criado por Kevin Systrom e Mike Krieger, já acumulava mais de 30 milhões de usuários na época, apenas um ano e meio após seu lançamento.
O WhatsApp foi a segunda grande aquisição da Meta, comprada em 2014 por US$ 22 bilhões. O aplicativo, que já havia revolucionado as comunicações móveis, tornou-se uma peça chave na estratégia de Zuckerberg para manter a Meta na liderança do mercado global de redes sociais.
Em 2021, a empresa Facebook mudou seu nome para Meta, refletindo o novo foco de Zuckerberg no desenvolvimento do metaverso – uma plataforma digital interativa baseada em realidade aumentada e virtual. Ao mesmo tempo, a empresa enfrentou desafios, como o escândalo dos “Facebook Papers”, que expôs práticas problemáticas relacionadas à moderação de conteúdo e privacidade.
Por Diogo Rodriguez