quarta-feira,27 novembro, 2024

Queda na confiança do comerciante em julho não reduz expectativas positivas para o setor no 2º semestre

A pesquisa que mede a Confiança do Empresário do Comércio (Icec) em Cuiabá, divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e analisada pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT) apresentou leve recuo no mês de julho (-0,6%), após dois meses com alta consecutiva no índice. No entanto, o resultado atual, que somou 137,4 pontos no mês, está 3,62% maior no comparativo com julho passado.

Os subíndices que se destacaram na comparação mensal e de forma positiva foram as Condições Atuais da Economia, com alta de 4,9% e o Nível de Investimento das Empresas, com uma variação mensal 4,2%. Já na variação anual, os subíndices que demostraram destaque foram o Nível de Investimento das Empresas (18%) e as Condições Atuais da Economia (17,3%).

Segundo análise do IPF-MT, o desempenho positivo das vendas no varejo tem impactado de maneira favorável a percepção dos empresários sobre as condições atuais e futuras do comércio, assim como o desempenho das próprias empresas.

O presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, também explica que a leve retração na pesquisa não precisa ser vista com preocupação. “Apesar de o Icec de julho apresentar variação negativa de 0,6%, este é o menor recuo entre os meses que também tiveram queda, demostrando que as oscilações são normais nos índices econômicos”.

A pesquisa revela, ainda, que os resultados verificados na capital mato-grossense se mostram acima da média nacional, o que demonstra um bom desempenho no comércio local. “O momento favorável do setor também pode ser verificado na Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do mês de julho, divulgado pelo IBGE, em que mostra Mato Grosso com a maior taxa dentre os estados da Região Centro-Oeste e maior que a média nacional”, disse o presidente.

Para o segundo semestre, período em que se concentra as datas comemorativas mais importantes do comércio, a expectativa ainda é de melhora para o setor, segundo Wenceslau Júnior, “visto que as medidas de ampliação temporária da renda das famílias terão impacto positivo nas vendas no segundo semestre”.

Redação
Redaçãohttp://www.360news.com.br
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