O Brasil tem adentrado um bom período de ascendência econômica, com indústrias tradicionais e emergentes impulsionando o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Além dos velhos conhecidos como o agronegócio, um campo com tradição histórica, novos setores estão afirmando sua potência econômica como indústria criativa e energia renovável, áreas prontas para fortalecer as riquezas do país e atrair investimentos, contribuindo para a diversificação da economia.
A potência do agronegócio
O agronegócio sempre foi essencial para a economia brasileira, graças à abundância de terra fértil. Recentemente, seu impacto tem crescido ainda mais. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA), o agronegócio deve ter uma participação de quase 25% na economia em 2023.
O crescimento foi fortemente embasado pela expectativa de uma safra recorde de grãos, e produções acima do esperado com café e cana-de-açúcar. O Brasil é o maior exportador mundial desses produtos.
A indústria de manufaturas também tem avançado e diversificando sua economia. Os setores automotivos e petroquímico têm crescido apesar das instabilidades econômicas globais.
Surpresa: a economia criativa
Pode parecer estranho, mas setores criativos como moda, indústria audiovisual, indústria de jogos de cassino e artes culturais estão crescendo bastante. Agrupados como “economia criativa”, tem ganhando força e ajudando o Brasil a crescer economicamente.
Em 2020, a economia das indústrias criativas (ECIC) movimentou R$ 230 bilhões, o equivalente a 3,11% do Produto Interno Bruto no período. Com isso, o setor chegou a ultrapassar a indústria automotiva. Essa mistura junto com um crescimento sustentável, faz do Brasil um lugar interessante para investimentos.
Criando uma economia digital
Talvez a maior mudança na economia brasileira seja o crescimento do digital. Com mais gente usando a internet e a tecnologia avançando, o setor digital nunca esteve tão próspero. Hoje, o Brasil tem o maior mercado de e-commerce da América Latina, com gigantes como Mercado Livre e Magazine Luiza.
As fintechs também tão mudando o jogo, com empresas como o Nubank, que é o maior banco digital fora da Ásia. Com o setor digital crescendo, o Brasil está se tornando um futuro centro tecnológico.
Atualmente o Banco Central estuda a implantação de uma versão digital da moeda Real, a expectativa é que o Drex, seja utilizado em transações financeiras no atacado, Cada R$ 1 equivalerá a 1 Drex. A segurança será feita por blockchain baseada em criptografia e já utilizada no mercado de criptomoedas.
Energia renovável em alta
Respondendo aos pedidos globais por políticas climáticas melhores, o setor de energia renovável do Brasil está em alta. O país é o maior mercado de energia renovável do mundo, principalmente por causa dos biocombustíveis e energia hidrelétrica.
O crescimento da energia eólica e solar também chama atenção. De acordo com a Agência Internacional de Energia, até 2024 o país estará apto a se tornar uma potência global. A energia renovável e a economia sustentável estão fortemente ligadas, formando uma simbiose essencial para enfrentar os desafios de um futuro econômico mais consciente.
Setores tradicionais e não tradicionais como agronegócio, energia renovável e serviços financeiros têm se destacado, atraindo investimentos internacionais e contribuindo para a diversificação da economia.
Os anseios para o futuro econômico do Brasil
As expectativas quanto ao futuro econômico do país refletem o desejo por uma base de desenvolvimento consistente que considere fatores essenciais como a economia sustentável e regulações, assim como também a absorção de pautas globais como a preservação de recursos naturais e necessidade de redução das desigualdades sociais.
Assim como a busca de estabilidade econômica, com controle da inflação e ambiente fiscal equilibrado capaz de atrair investimentos e promover confiança em negócios futuros. Além de mais investimentos em infraestrutura, modernizando a logística e impulsionando setores estratégicos. A inovação e a tecnologia são fundamentais, buscando tornar o país competitivo globalmente.
Texto: Engeplus