Em abril deste ano, a Forbes lançou a lista das 50 empresas privadas mais promissoras que utilizam Inteligência Artificial. O tema ganhou notoriedade nos últimos meses com o lançamento do ChatGPT e outros softwares de geradores de imagens. Coletivamente, as empresas da lista de 2023 receberam um financiamento coletivo de US$ 27,2 bilhões.
Além da alta do tema, é provado que as tendências trazem retorno financeiro para as empresas. Pensando nisso, Simone Cyrineu, CEO e fundadora da thanks for sharing, produtora especializada em vídeo motion design, que oferece inteligência e experiência audiovisual, elencou quando usar e quando não ferramentas de Inteligência Artificial no mercado audiovisual corporativo:
Quando usar?
“A Inteligência Artificial, assim como a maioria das ferramentas tecnológicas, é essencial para nós, seres humanos quando precisamos otimizar processos repetitivos desde o começo do contato com o cliente, passando pela estruturação do vídeo, produção e etapa final. A thanks for sharing, por exemplo, utiliza uma metodologia própria e ágil de trabalho que tem como otimização de processos um dos pilares de sucesso. Além disso, a IA também possibilita a produção de vídeos em escala, quando necessário”, pontua a especialista.
Outra possibilidade de apostar no uso da IA, indica a produtora, é por meio de ChatGPT para realização de primeiro contato com cliente pelo site da própria empresa de vídeo no intuito de coletar as primeiras informações sobre o trabalho, ou seja, as mais básicas e automáticas.
Melhor optar por inteligência humana:
Quanto o assunto é análise dentro de um contexto criativo, é imprescindível que tenha um ser humano por trás do processo. Nesse caso, para analisar as necessidades do cliente e alinhar a estratégia audiovisual com a de negócios, uma equipe de pessoas precisa ser contratada para aumentar a excelência a assertividade do trabalho em questão.
“Outra tarefa extremamente importante no audiovisual corporativo, pelo menos na metodologia da thanks, são as etapas de feedback realizadas ao longo do processo de produção do vídeo. Essas precisam ser de humano para humano, uma vez que a conexão e o entendimento necessários são habilidades de pessoas”, conclui Cyrineu.