Purificador ecológico é 70x mais eficaz do que uma planta na filtragem do ar

A inovação possui camadas de musgo, fibra de coco e matriz de nanofibra de seda com carvão ativado

Já pensou concentrar o poder de uma mini-floresta em um purificador de mesa? Inspirado em um terrário, o Briiv Pro, desenvolvido pelos designers britânicos Sean Sykes e James Whitfield, usa um sistema ecológico para filtragem do ar e é cerca de 69 vezes mais eficaz do que uma planta em ambientes internos.

Ao contrário da maioria dos purificadores, que utilizam filtros HEPA descartáveis ​​para capturar partículas, o Briiv Pro é constituído por camadas de musgo, fibra de coco e uma matriz de nanofibra de seda com carvão ativado. Este trio é capaz de reter desde pelos de animais de estimação e pólen até sujeira, poeira, fumaça e compostos orgânicos voláteis.

O mecanismo é o seguinte: o ar passa pela parte superior do purificador, pelo musgo e pela fibra de coco, onde as partículas sólidas ficam presas e os gases nocivos são neutralizados. O ar, então, trespassa por um filtro de nanofibra de seda de grau médico 98% livre de plástico, que captura as partículas restantes.

O ar já purificado sai pela parte inferior do Briiv Pro. Em 1 minuto, ele é capaz de limpar 2 m³ de ar, levando cerca de 1 hora para livrar um quarto pequeno dos poluentes.

Além disso, ele tem sensores que detectam uma queda na qualidade do ar. O recurso batizado de Modo Canário permite que ele funcione de forma autônoma, sem que você precise se preocupar em ligar o purificador. Uma pequena câmara permite que você adicione gotas de óleo essencial e use-o também como difusor de fragrâncias.

O filtro de musgo, que fica na camada superior, pode ser lavado e reutilizado indefinidamente. Você ainda pode escolher entre diferentes tipos de musgo ou utilizar um próprio para personalizar seu terrário.

O filtro de nanofibra de seda é o único que precisa ser substituído a cada 3 meses, mas por ser 98% livre de plástico, ainda é muito mais sustentável que o concorrente HEPA, fabricado com fibras poliméricas, que dificultam a reciclagem.

Texto: Aline Melo