Em relatório sobre o futuro do trabalho, Linkedin destaca aumento das contratações com base em competências de IA; veja como desenvolvê-las
Mais do que uma vantagem competitiva, a inteligência artificial está caminhando para se tornar um pré-requisito básico no mercado de trabalho. Para ter ideia, dados divulgados recentemente pelo LinkedIn indicam que o número de anúncios de vagas mencionando o ChatGPT aumentou 21 vezes desde novembro do ano passado.
O mesmo documento mostra que a velocidade com que os usuários da plataforma adicionaram habilidades em IA em seus perfis (como machine learning, estruturação de dados, processamento de linguagem natural, dentre outras) quase dobrou no mesmo período, indicando que aqueles que estão procurando emprego já perceberam o aumento de oportunidades na área.
“Com o lançamento do ChatGPT, vemos a promessa da IA e como ela está remodelando as habilidades exigidas no trabalho e, ao mesmo tempo, ajudando as pessoas a se tornarem mais produtivas”, diz um trecho do relatório.
Contratação com base em competências
Intitulado Future of Work Report – AI at Work, o relatório traz números que ajudam a reforçar a consolidação de outra tendência de recrutamento: a de que as marcas empregadoras têm valorizado mais as competências dos candidatos do que as instituições de ensino em que estudaram ou as empresas nas quais trabalharam anteriormente. É o que eles chamam de contratação com base em competências.
“A contração com base em competências é uma tendência do futuro […] Desde 2019, a proporção de pesquisas realizadas por recrutadores no LinkedIn com o filtro de competências ativado aumentou em 25%. Atualmente, os recrutadores têm 50% mais chances de pesquisar por competências do que por anos de experiência”.
Em última análise, isso indica que os profissionais que conseguirem comprovar habilidades em inteligência artificial terão as mesmas (ou maiores) chances de se destacar durante um processo seletivo do que aqueles que têm experiencia anterior na área.
Texto: Isabel Rocha