A presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), desembargadora Clarice Claudino da Silva, deu as boas-vindas ao IX Encontro de Sustentabilidade e I Seminário de Mudanças Climáticas do Poder Judiciário destacando a maior preocupação de sua administração: as pessoas.

“Que pessoas nós estamos deixando para as futuras gerações? Porque não basta pensarmos que mundo nós estamos preparando para os nossos netos, bisnetos se não nos preocuparmos com as pessoas. E este é um evento que tem também essa vertente muito clara porque a partir daquele despertar da consciência de cada uma de nós é que vamos poder influenciar na qualidade de pessoas que vão dar o tom no que acontecerá com o nosso planeta. Não tenho dúvida alguma de que cada um de nós tem uma responsabilidade”, apontou.

Reforçando que a busca por um mundo mais sustentável deve começar por cada um e que é a atual geração que tem a responsabilidade de deixar bons exemplos, a desembargadora Clarice Claudino ressaltou que o evento, realizado pelo TJMT por meio do Núcleo de Sustentabilidade, trará, ao longo de dois dias de programação, muitos apelos positivos para conscientizar os participantes sobre o que é possível fazer no dia-a-dia.

“O Tribunal de Justiça quer oferecer o máximo de informações e de reflexões práticas para que cada um de nós saia daqui com mais estímulo, com esperança de que nós podemos nos transformar em pessoas mais conscientes e mais ecologicamente corretas, desde a nossa forma de pensar, as nossas ações diárias até aquelas grandes ações com as quais nós podemos colaborar. É claro que as grandes ações são importantes, mas todas elas começam com coisas pequenininhas”, pontuou.

O desembargador coordenador do Núcleo de Sustentabilidade do TJMT, Rodrigo Roberto Curvo, também abriu o Encontro e o Seminário agradecendo a todos os participantes e parceiros, dentre eles a Energisa e a TV Centro América. “São dois eventos de crucial importância, que refletem o compromisso contínuo do Poder Judiciário de Mato Grosso, não apenas com a Justiça em sua essência, mas também com a sustentabilidade ambiental, tema de extrema relevância na atualidade”, disse.

O magistrado lembrou que o ano de 2024 traz um cenário de extrema urgência não só para Mato Grosso, mas para a maioria dos estados brasileiros, que sofrem com queimadas e deterioração da qualidade do ar, que resultam em impactos severos à saúde pública e ao equilíbrio dos ecossistemas. “Não podemos fechar os olhos para as evidências claras e alarmantes das mudanças climáticas. Eventos climáticos extremos não são mais uma possibilidade distante, mas uma realidade presente que exige ação coordenada e imediata”, asseverou.

Rodrigo Curvo afirmou ainda que a luta contra a degradação ambiental não pode ser travada exclusivamente nos tribunais, mas é preciso união de todos, incluindo poderes e organizações da sociedade civil. Ele também ressaltou que o evento é uma oportunidade para preparar servidores e magistrados para as políticas ambientais do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do TJMT, visando também sensibilizar a todos.

“A Resolução 400 do CNJ, com as alterações da Resolução 550, trouxe diretrizes claras para que avancemos na implementação das chamadas licitações verdes e na correta destinação de resíduos. Não se trata somente de boas práticas administrativas, estamos falando da responsabilidade que temos com as futuras gerações, com a saúde do nosso planeta e com a justiça climática”, afirmou.

Também participou da abertura do IX Encontro de Sustentabilidade e I Seminário de Mudanças Climáticas do Poder Judiciário o diretor-presidente da Energisa Mato Grosso, Marcelo Vinhaes. Segundo ele, a empresa sempre teve preocupação com a preservação ambiental e sempre focou na energia limpa, de modo que o evento reflete totalmente os princípios da corporação.

“Dentro do nosso portfólio, durante esses 120 anos, a gente sempre buscou a energia principalmente de PCHs de baixo impacto ambiental e energia renovável. A gente vive um momento muito difícil e ter um evento como este hoje traz uma grande reflexão: qual é o mundo que a gente quer entregar para os nossos filhos e netos? O que a gente pode fazer pra preservar? O que a gente pode fazer para mudar um pouco isso que está acontecendo nos últimos anos? Então a energia não poderia ficar de fora”.

Até terça-feira (1º de outubro), o evento, que ocorre no auditório do TJMT, trará palestras com temas variados, como Direito ambiental, painel do clima, licitações sustentáveis, logística sustentável, painel do fogo, entre outros. No saguão do auditório, ocorre a distribuição de mudas de árvores frutíferas e ornamentais pelo programa verde Novo, além da feira sustentável, que traz stands com artesanato em madeira reaproveitada, cosméticos naturais e venda de artigos do MT Mamma.

#Paratodosverem – Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Foto 1: Presidente do TJMT, desembargadora Clarice Claudino da Silva, fala ao microfone, no púlpito do auditório. Ela é uma mulher branca de olhos claros, cabelos curtos, lisos e loiros, usando uma camisa de renda branca e um conjunto de calça e tailer verde. Atrás dela, há um enorme telão com a logo do IX Encontro de Sustentabilidade. Foto 2: Foto em plano aberto que mostra a plateia do auditório do TJ lotada de magistrados, servidores e público em geral. Foto 3: Desembargador Rodrigo Roberto Curvo fala ao microfone, no púlpito do auditório. Ele é um homem branco, de cabelos e olhos castanhos escuros, usando camisa e gravata azul claro e paletó azul marinho. Foto 4: Diretor-presidente da Energisa Mato Grosso, Marcelo Vinhaes, fala ao microfone, no púlpito do auditório. Ele é um homem branco, de olhos e cabelos castanhos, usando calça jeans, camisa azul escuro e blazer bege. Atrás dele está o telão do auditório, com a logo do evento.

Celly Silva/ Fotos: Alair Ribeiro

Coordenadoria de Comunicação Social do TJMT

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