Estudantes e pesquisadores têm até o dia 15 de outubro para se inscrever no Prêmio Jovem Cientista, que neste ano traz o tema “Conectividade e Inclusão Digital”. Retomado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) no ano passado, após ter sido descontinuado em 2019, o prêmio é uma iniciativa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em parceria com a Fundação Roberto Marinho (FRM), e conta com o apoio da Editora Globo e Canal Futura como parceiros de mídia. Este ano marca também a entrada da Shell como patrocinadora.

O objetivo do prêmio é incentivar jovens pesquisadores a se debruçarem sobre os desafios e oportunidades do mundo digital conectado. Os projetos  devem abordar desde o uso da inteligência artificial para questões de saúde pública, educação e sustentabilidade, até discussões filosóficas sobre a ética na era da realidade virtual.

As inscrições podem ser feitas no site jovemcientista.cnpq.br, e os prêmios incluem laptops, bolsas do CNPq e valores que variam de R$ 12 mil a R$ 40 mil. Ao longo de sua história, o Prêmio Jovem Cientista já premiou 194 pesquisadores e 21 instituições de ensino.

Para o presidente do CNPq, Ricardo Galvão, “o Prêmio Jovem Cientista dá uma contribuição muito importante para a ciência brasileira ao levar o pensar científico para meninas e meninos ainda no período escolar e incentivar jovens no início da carreira”. Galvão ressalta, ainda, que “sempre com temáticas relevantes para o país, o prêmio tem contribuído, ao longo de mais de 40 anos, para a descoberta e a divulgação de pesquisas inovadoras para as grandes questões da sociedade brasileira como o tema desta 30ª edição, Conectividade e Inclusão Digital”.

Na caterogia para “Mestre e Doutor” e “Estudante de Ensino Superior” as linhas de pesquisa são:

  • Tecnologias alternativas para acesso à internet e inclusão digital para promoção da cidadania digital;
  • Ensino de computação desplugado e educação digital; 
  • Formação, conhecimentos e competências digitais, conectividade e diversidade;
  • Ética digital, E-gov, governança digital e green digital;
  • Usabilidade, letramento digital para idosos e estratégias para acessibilidade universal;
  • Tecnologias assistivas na educação, conectividade para estudantes e professores;
  • Inclusão digital na internet das coisas, infraestrutura e equipamentos;
  • Divulgação científica, divulgadores e tecnologias educacionais;
  • Medicina de precisão e Inteligência Artificial;
  • Telessaúde, Saúde digital e Inteligência Artificial, e Telemedicina;
  • Inclusão digital e interseccionalidades, questões de raça/cor, gênero e orientação sexual no mundo digital; e
  • Mulheres em atividade no campo digital, equidade de gênero e inclusão digital com equidade.

Já na categoria “Estudante de Ensino Médio”, as linhas são:

  • Educação e as novas formas de ensino e aprendizagem com o uso das tecnologias digitais; 
  • Sustentabilidade e a conectividade a favor da preservação dos recursos naturais e da justiça social;
  • Ética em tempos de Inteligência Artificial e Multiverso;
  • Inclusão e Democratização com o uso de novas tecnologias e alternativas para o acesso de todos; e 
  • Formação, Conhecimento e Competências Digitais para um mundo conectado e digital em constante transformação;

O Prêmio Jovem Cientista foi criado em 1981 pelo CNPq, em parceria com a FRM e empresas da iniciativa privada, com o objetivo de revelar talentos, impulsionar a pesquisa no país e investir em estudantes e jovens pesquisadores que procuram soluções inovadoras para os desafios da sociedade. Considerado um dos mais importantes reconhecimentos aos jovens cientistas brasileiros, o prêmio apresenta, a cada edição, um tema importante para o desenvolvimento científico e tecnológico, que atenda às políticas públicas da área e seja de relevância para a sociedade brasileira.

Confira todos os detalhes e inscreva-se até o dia 15 de outubro no site do CNPq.

Com informações do CNPq. Categoria