A Prefeitura de Cuiabá irá cumprir a decisão liminar do Tribunal de Justiça que determinou que o Município siga o decreto do Governo do Estado para conter o avanço da Covid-19 na cidade.

O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB), disse em uma live realizada na noite desta quarta-feira (3), que irá entrar com recurso, para tentar barrar a decisão do desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Orlando Perri.

Emanuel explica que fez o Decreto municipal, pensando em não afetar mais a vida do cidadão que trabalha e que seria mais vantajoso do que o Decreto estadual, em relação aos horários, visto que iria haver superlotação de pessoas nos supermercados e lojas após saírem de seus trabalhos.

Prefeito de Cuiabá, fez questão de mencionar uma fala do presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Cuiabá, Célio Fernandes, que alertou sobre o risco do comércio ir à falência com o fechamento dos estabelecimentos.

Conforme o decreto do Estado, toque de recolher está previsto em todos os municípios para as 21h. Ainda, estabelecimentos comerciais ficam proibidos de funcionar das 19h às 5h. Decreto da Prefeitura de Cuiabá, por outro lado, adiou o toque de recolher para as 23h e permitiu que os comerciantes abrissem suas portas das 6h às 22h, em horários distintos a depender do segmento.

“O desemprego ronda a vida dos trabalhadores causando medo, receio, depressão, crises emocionais e vários outros caos na vida e na família dos trabalhadores. E não é diferente no setor produtivo, as medidas são tomadas e anunciadas sem planejamento, sem diálogo respeitoso com quem produz, com quem gera emprego, renda e precisa trabalhar mesmo em tempos de pandemia. Vivemos um novo normal, e cada um precisa dar sua cota de sacrifício, seu exemplo e ter a consciência que Cuiabá, somos todos nós, e depende do envolvimento direto de cada um e do sucesso no combate à covid-19”, esclareceu o prefeito de Cuiabá.

Leitos de UTIs

Emanuel Pinheiro, aproveitou e rebateu a fala do governador Mauro Mendes que cita que a prefeitura não abriu leitos de UTI nos últimos meses.

“Leitos de UTIs é de alto custo, é obrigação do Estado e da União os repasses, o município somente executa, pratica o atendimento”, explica Emanuel Pinheiro. O senhor quer que eu abra leitos? Repasse o recurso para Cuiabá. Recebeu R$ 5 bilhões no ano passado para combate à pandemia. Tem recursos suficientes para passar para todos os municípios”, criticou.

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