A operação investigou uma organização criminosa pelo envolvimento em fraudes em contratações emergenciais e recebimento de recursos públicos em Cuiabá durante a pandemia.

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, anunciou neste sábado (7) duas servidoras para ocuparem a Secretaria Municipal de Saúde e a Secretaria Municipal de Gestão.

A mudança ocorre após Célio Rodrigues da Silva, secretário de Saúde de Cuiabá, e Alexandre Beloto Magalhães de Andrade, secretário-adjunto de gestão, serem afastados dos cargos durante a Operação Curare, da Polícia Federal, na semana passada.

A operação investigou uma organização criminosa pelo envolvimento em fraudes em contratações emergenciais e recebimento de recursos públicos em Cuiabá durante a pandemia.

Ambas já fazem parte do staff da prefeitura e assumirão as pastas interinamente.

Para a Secretaria Municipal de Saúde, Pinheiro escolheu a servidora Suelen Danielen Alliend, atual secretária adjunta de Atenção Terciária, cargo que ocupa desde fevereiro deste ano.

Antes de se tornar adjunta na saúde, Suelen atuava como coordenadora técnica de Controle e Avaliação da Central de Regulação.

Ellaine Cristina Ferreira Mendes foi escolhida para assumir interinamente a Secretaria Municipal de Gestão.

A profissional, que já ocupa o cargo de secretária adjunta de Comunicação, vai acumular pastas.

Com experiência na Administração Pública há mais de 13 anos, Ellaine já esteve à frente de vários cargos. Antes de ser adjunta, ela atuava como Diretora Administrativa e Financeira da Secretaria de Comunicação.

Segundo a PF, a atuação do grupo investigado se concentra na prestação de serviços especializados em saúde em, especialmente em relação ao gerenciamento de leitos de unidade de terapia intensiva exclusivos para o tratamento de pacientes acometidos pela Covid-19.

De acordo com a PF, no entanto, as contratações emergenciais e os pagamentos “indenizatórios” envolvem serviços variados como a realização de plantões médicos, disponibilização de profissionais de saúde, sobreaviso de especialidades médicas, comodato de equipamentos de diagnóstico por imagem, transporte de pacientes etc.

Contudo, a investigação demonstrou a existência de subcontratações entre as pessoas jurídicas, que, em alguns casos, não passam de sociedades empresariais de fachada.

fonte: G1

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