A FIS, empresa global de tecnologia financeira e meios de pagamento, com presença em 146 países, divulgou o estudo “The Global Innovation Report 2023”. O levantamento traz um panorama sobre como as novas tecnologias estão transformando mundos virtuais em realidade e redefinindo os modelos de negócios tradicionais.
Para a realização do estudo, a FIS contou com a participação de 2 mil executivos sêniores de empresas de serviços financeiros, fintechs, comércio e tecnologia de nove países: Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, Estados Unidos, Índia, Hong Kong, Reino Unido e Cingapura.
No Brasil, o estudo aponta que mais de três quartos dos entrevistados acreditam que grandes inovações terão impacto em seus negócios nos próximos 12 meses
Segundo Anderson Lucas, vice-presidente de Negócios da FIS para a América Latina, o estudo oferece ao mercado um cenário sobre as novas tecnologias e como elas poderão auxiliar no crescimento de empresas dos mais variados segmentos. “Embedded Finance, DeFi, Metaverso, ESG e criptomoedas estão se desenvolvendo de forma muito rápida, e as empresas que fizerem as escolhas certas para o uso de novas tecnologias dominarão os mercados do futuro”, comenta o executivo.
Lucas comenta que há basicamente três tipos de inovação: a incremental, a radical e a disruptivas. “A inovação incremental adiciona novidades aos produtos, traz novos métodos, por exemplos o pagamento digital, que veio evoluindo com o tempo – primeiro o cartão com tarja, depois com chip, contactless, carteiras digitais, as e-wallets para compras na Internet. Algo que foi radical, que muda o cenário, foram os bancos digitais, sem agências, com serviços inovadores e benefícios interessantes por ser digital. Já a inovação disruptivas é aquela que atinge muita gente e muda o cenário. É o caso do Pix, que tem servido de exemplo para o mundo. Como é uma tecnologia muito disruptivas, outros países ainda estão na fase de experimentação”, observa o executivo.
A pesquisa da FIS aborda como clientes e investidores enxergam a presença da inovação na fronteira entre tecnologia e finanças. Assuntos como ativos tokenizados, criptomoedas, Metaverso, pagamentos em tempo real, Inteligência Artificial e processos robóticos vem se tornando parte do desenvolvimento dos planejamentos de negócio das empresas.
No Brasil, o estudo aponta que mais de três quartos dos entrevistados acreditam que grandes inovações terão impacto em seus negócios nos próximos 12 meses. “Esta é uma tendência que deve impactar o mercado não apenas este ano, mas pelos próximos três anos. Por isso, líderes de todos os setores precisam estar atentos para as transformações que estão acontecendo hoje e que estão à nossa porta”, completa Anderson Lucas.
Entre as principais descobertas no Brasil estão:
Embedded Finance (Finança Embarcada)
– 75% investirão significativamente no desenvolvimento de produtos Embedded Finance dentro de 12 meses.
– 47% das instituições não-financeiras, que veem um impacto de Embedded Finance em seus negócios, aumentarão seu orçamento em tecnologia ou P&D nos próximos 12 meses.
– 40% de empresas de serviços financeiros que estão oferecendo ou desenvolvendo produtos Embedded Finance acreditam que terão aumento de receita.
DeFi (Finança Descentralizada)
– 93% dos entrevistados acreditam que o DeFi representa uma grande oportunidade de crescimento.
– 95% acreditam que, para se manter competitiva, a empresa precisará fornecer todos os serviços financeiros em uma experiência de ponta a ponta.
– 53% dizem que suas estruturas de gerenciamento de risco são incompatíveis com a maioria dos ativos digitais.
Metaverso
– 92% das empresas de serviços financeiros estão pesquisando ativamente oportunidades potenciais no Metaverso.
– 37% dos entrevistados acreditam que o Metaverso tem apenas um valor pequeno ou limitado hoje.
– 83% afirmam que será estrategicamente importante ter presença no Metaverso nos próximos três anos.
O principal motivo para as empresas de serviços financeiros ingressarem no Metaverso é fortalecer sua marca ou reputação. Mas não é a única razão:
– 53% acreditam que estimulará a inovação.
– 38% acreditam na melhora da imagem, marca e reputação.
– 33% acreditam na conquista de novos clientes.
– 31% estão otimistas com um aumento de receita.
-29% enxergam aumento (ou manutenção) da sua capacidade competitiva.
Serviço
www.fisglobal.com
Fonte: Infor Channel