sábado,30 novembro, 2024

Para maioria dos brasileiros, tecnologia é crucial para sustentabilidade

A alemã Bosch divulgou, durante a CES em Las Vegas, uma nova versão da pesquisa Tech Compass 2023 com o objetivo de mapear a percepção das pessoas em relação ao uso da tecnologia no combate às mudanças climáticas. No recorte específico do Brasil, os entrevistados concordam amplamente com o potencial econômico de soluções e produtos sustentáveis: 82% acreditam que quanto mais uma empresa se comprometer com tecnologias sustentáveis, mais sucesso econômico ela terá no futuro.

Essa visão é predominante no Brasil e na Índia (cada um com 87%) e prevalece menos nos Estados Unidos (73%). Quando se trata do compromisso do setor empresarial com a ação climática, a pesquisa sugere que ainda há espaço para melhorias: mais da metade dos entrevistados (58%) sentem que apenas uma minoria das empresas está seriamente comprometida com a sustentabilidade no momento. “Combater as mudanças climáticas é a maior tarefa da nossa era. As pessoas estão, portanto, certas em esperar que as empresas forneçam soluções técnicas para esses problemas. A Bosch está enfrentando esse desafio e está firmemente comprometida com tecnologias promissoras, como a eletrólise de hidrogênio”, diz Stefan Hartung, presidente mundial da Bosch.

O Tech Compass mostra que a confiança na tecnologia cresceu desde o ano anterior. Em todo o mundo, 75% das pessoas entrevistadas agora acreditam que o progresso tecnológico pode tornar o mundo um lugar melhor (2022: 72%). Além disso, 83% dos entrevistados acreditam que a tecnologia é a chave para combater as mudanças climáticas (2022: 76%*). “A digitalização pode desempenhar um papel especial na sustentabilidade”, diz Hartung. “Estamos investindo no desenvolvimento e expansão de novas tecnologias promissoras, com foco em sustentabilidade, mobilidade e Indústria 4.0”.

Além da sustentabilidade, o Tech Compass também fornece informações interessantes sobre outras questões – como o metaverso. Nesse mundo virtual, onde as pessoas interagem como avatares em um espaço tridimensional modelado na realidade, a mobilidade também terá um papel: 43% dos entrevistados podem se imaginar comprando um carro para o metaverso. O interesse e a vontade de fazê-lo são especialmente altos na China (75%) e na Índia (69%). E embora os entrevistados no Brasil (47%), nos Estados Unidos (33%), no Reino Unido (30%), na Alemanha (26%) e na França (23%) ainda sejam um pouco mais céticos, os números mostram que o desejo de ter um carro existe não apenas no mundo real, mas também na realidade virtual.

Por Luiz Gustavo Pacete

Redação
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