Colômbia e Mali ocupam os primeiros lugares nos esforços para um ar mais limpo, enquanto Austrália, Brasil, Índia e os Emirados Árabes Unidos (EAU), anfitriões da COP28, estão entre os países com pontuação baixa
Os países de baixa e média rendas (LMICs, na sigla em inglês) estão liderando os esforços globais para melhorar a qualidade do ar como parte dos planos climáticos nacionais, de acordo com uma classificação que atribui a maior pontuação à Colômbia e ao Mali e coloca os Emirados Árabes Unidos, que irão sediar a próxima conferência climática da ONU, a COP28, entre os piores.
As conclusões são de um estudo da Global Climate and Health Alliance (Aliança Global para o Clima e a Saúde), publicado nesta quarta-feira (18), que mostra os países do Sul Global como tendo as estratégias mais ambiciosas para abordar a poluição atmosférica e os seus impactos na saúde, enquanto os principais poluidores – como os poderosos países do G20 – são “medíocres” nas suas compromissos, relata o Guardian.
“É revelador que os países que procuram tomar as maiores medidas em relação à poluição atmosférica sejam muitas vezes aqueles que suportam o peso dos impactos”, avaliou Jess Beagley, líder política da GCHA.
Em contraste, os países do G20 têm uma pontuação baixa – o Canadá e a China têm os melhores desempenhos entre estas nações, enquanto a Austrália, o Brasil, a União Europeia, a Índia e os Emirados Árabes Unidos têm as pontuações mais baixas. O Chile é a única nação de alta renda entre os 15 principais países liderando os esforços por um ar mais limpo.
Texto: Redação, do Um Só Planeta