Brad Lightcap, diretor de Operações da OpenAI, disse em entrevista ao Financial Times que a próxima versão do GPT da empresa mostraria progresso na resolução de “problemas difíceis”, mostrando capacidade de raciocínio. “Acho que estamos apenas começando a arranhar a superfície da capacidade que esses modelos têm de raciocinar”, declarou o executivo.
Além da dona do ChatGPT, executivos da Meta também teriam sinalizado que o próximo modelo de Inteligência Artificial da empresa, o Llama 3, estaria evoluindo na mesma direção. Isso mostra as principais empresas envolvidas no mundo da IA estão perto de lançar modelos capazes de ajudar a resolver problemas e realizar tarefas mais complexas.
De acordo com o Business Insider, Joelle Pineau, vice-presidente de pesquisa de IA da Meta, disse que a empresa estava “trabalhando arduamente” para descobrir como fazer o modelo falar, raciocinar, planejar e ter memória. Se isso realmente se concretizar, significaria ganhos na ordem de trilhões para as empresas envolvidas.
John Carmack, ex-executivo da Meta e visionário da realidade virtual, classificou a inteligência artificial geral (AGI) de “grande anel de bronze” da IA. Esse modelo de inteligência artificial é definido, em geral, como aquele em que executa tarefas e toma decisões no mesmo nível que os humanos.
A novidade faz com que cresçam as preocupações de segurança sobre o desenvolvimento de tecnologia que exceda a inteligência humana. Pesquisadores notáveis, incluindo os padrinhos da IA, Yoshua Bengio e Geoffrey Hinton, já instaram as pessoas a considerarem os riscos da IA para a humanidade, destaca o Business Insider.
Elon Musk estimou recentemente que a IA superaria os humanos dentro de dois anos. Musk disse que a “quantidade total de computação senciente” – um conceito que pode se referir ao pensamento e à ação independente da IA – excederá o que os humanos podem fazer em cinco anos.
Por Ana Carolina Nunes