sábado,23 novembro, 2024

Opção por comida rápida tem sido uma das principais escolhas dos brasileiros

Comer fora de casa tem se tornado um hábito para milhares de brasileiros. Isso acontece, pois muitos consumidores enxergam que a alimentação fora do lar é mais ágil, fácil e algumas vezes mais barata, fazendo com que troquem aquela quentinha feita em casa pelo fast-food.

De acordo com o levantamento feito pelo Instituto Foodservice Brasil (IFB), somente no ano passado houve um crescimento de 16,6% na procura por alimentação fora de casa. Os dados ainda apontam que esse segmento encerrou o mês de dezembro de 2022 com aumento de 24,2%, comparado ao mesmo período de 2021. Além disso, a pesquisa do IFB revela que houve uma alta no ticket médio de 11,7% em 2022.

Quando se trata de fast-food, o estudo “Dining out’ at home!” da Kantar, mostrou que de 2019 a 2022 o setor apresentou alta de 7% entre os consumidores no mundo inteiro, crescendo também 1% em frequência e 25% em gastos. Os dados apontam que 50% das pessoas ao redor do mundo definem o local pela rapidez.

O CEO e fundador da rede de franquias FiChips Food – primeira e maior franquia do Brasil especializada em fast-food com pratos típicos do Reino Unido – Hermes Bernardo, afirma que esse fenômeno acontece, pois as pessoas querem passar menos tempo nas filas. “Na hora de almoçar, jantar ou até mesmo em um momento de happy hour os consumidores não querem ficar tanto tempo aguardando o atendimento e sim receber o seu pedido de forma mais ágil.”

Estrutura preparada

Para produzir e entregar uma comida com agilidade, mas sem deixar de lado a qualidade, é necessário que o local tenha uma estrutura profissional e física bem equipada.

“Além de termos um extenso know-how no segmento, também contamos com um cardápio e uma estrutura física da cozinha proporcional a capacidade de produtividade dos nossos colaboradores, sendo necessário de dois a três funcionários por turno, variando sob demanda”, detalha Hermes.

Com os procedimentos definidos e a estrutura física adaptada, os pratos da FiChips demoram em média de 7 a 13 minutos para serem finalizados. “Com essa agilidade na finalização dos alimentos, nós conseguimos emitir em média 19 mil pedidos por mês em toda rede”, explica o CEO.

Produtos de rápida montagem

Além da equipe de profissionais e a estrutura da cozinha, o cardápio do estabelecimento também deverá ser planejado com produtos que simplifiquem a produção e o torne mais veloz na hora do preparo. Observando isso, a FiChips desenvolveu um cardápio que gera ao consumidor uma comida saborosa e ao mesmo tempo rápida.

“Dentro do nosso menu, temos o cardápio de porções que conta com o Fish and Chips, Fish and Onion, Onion and Chips, Fritas e Onion Rings. Também temos a Salada FiChips, de rápida montagem e a proteína à escolha do cliente, podendo escolher entre frango grelhado ou peixe empanado”, conta Bernardo.

Processos 

Definindo o produto ideal, a parte física da loja e o cardápio, será preciso determinar as partes do processo, momento esse que será crucial para fazer com que o negócio seja realmente um fast-food.

“Observando esse contexto, nós elaboramos e adaptamos os processos de produção para sempre encontrar a melhor velocidade na entrega dos pratos. Desde etapas de cocção e montagem, até a menor movimentação de colaboradores dentro da operação na produção de cada produto”, comenta Hermes.

Investimento

Atualmente a FiChips conta com cinco modelos de negócio, sendo o delivery, container, shopping, quiosque e loja de rua. O investimento inicial varia de R$ 162 mil a R$ 398 mil, com um faturamento bruto médio mensal variando entre R$ 60 mil a R$ 122 mil e retorno do investimento previsto entre 14 a 24 meses.

Redação
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