Times eficientes são importantes em todas as organizações, mas são cruciais para o arranque das startups. Por quê? Porque as empresas são pequenas e precisam de agilidade, resultado e muito foco. Não existe uma receita única para definir as posições essenciais no time de uma startup. É preciso identificar as necessidades de cada uma de acordo com o setor de atuação.
Assim, podemos considerar algumas habilidades como muito importantes para a equipe de uma startup. São elas:
1) Comunicação
É preciso ter a capacidade de se comunicar de forma clara e objetiva. Esse ponto é de extrema importância, pois o profissional vai interagir diretamente com founders e CEOs, e também se relacionará com investidores, parceiros e com o time.
2) Trabalho em equipe
Ninguém tem tempo a perder. A estrutura enxuta exige muito engajamento de todos. É preciso colaborar com o time, ter proatividade e liberdade para dialogar, criticar e se relacionar de maneira clara, responsável, respeitosa e franca.
3) Criatividade
Todo profissional precisa ser criativo e atento, principalmente no início, onde o time é pequeno e os desafios são enormes.
4) Multitarefa
No início, as adversidades são muitas, enquanto o financeiro ainda se estabelece e a solução está se construindo. Sendo assim, é necessário ter também a capacidade de autogestão, administrando seu tempo e tarefas da melhor forma.
5) Resiliência
É preciso ter uma capacidade imensa de se adaptar, persistir e superar os desafios e obstáculos que surgem ao longo do caminho em busca do sucesso da solução. Nesse espaço, é preciso fortalecer a habilidade de se recuperar rapidamente diante de falhas, aprender com elas e continuar avançando com determinação e flexibilidade.
Na dinâmica acelerada das startups, a resiliência é fundamental para enfrentar a incerteza, lidar com a pressão e manter a motivação diante dos desafios, buscando sempre novas oportunidades para o crescimento e a inovação.
Em que posições buscamos essas características? Em todas, mas principalmente, em posições que são essenciais para o desenvolvimento do time: o CEO e o CTO.
O CEO tem uma visão de negócios, com conhecimento setorizado e com experiência na área. Realiza, com sua capacidade técnica, negociação e busca de investimentos. Já o CTO vai realizar a parte prática do desenvolvimento de tecnologia. Se essa pessoa for um full stack será perfeito, já que um profissional mais completo soma ainda mais e ajuda a desenvolver a solução.
De acordo com o crescimento da startup e o aumento no faturamento, novas funções se tornam essenciais. Claro que essas funções variam de acordo com o segmento de cada startup.
Por exemplo, em startups voltadas para o B2B ou B2G é importante ter um Head Comercial para dialogar e negociar com os possíveis clientes. Já numa situação B2C, um time de marketing afiado vai ajudar nas vendas. Isso, sem falar no time de tecnologia: backends, frontends e especialistas nessa área precisam chegar de acordo com o crescimento de sua startup.
O mais importante é enxergar as lacunas para não perder oportunidades e/ou sobrecarregar o time. Também é essencial buscar aplicar feedbacks constantes para continuar otimizando a equipe.
Fonte: Administradores