Se você soubesse, em 1990, tudo o que a internet iria se tornar no futuro, teria conseguido aproveitar a oportunidade? Afinal, há 30 anos, não era simples prever que as pessoas iriam trabalhar, se relacionar e buscar consumo e entretenimento online.

Por outro lado, muitas pessoas e empresas que entenderam esse potencial ainda assim não obtiveram sucesso. Em 2022, um processo muito parecido está acontecendo com o metaverso. O conceito pode ser definido como um novo formato de plataforma que serve para criação de aplicativos e ferramentas de interação social.

É um ambiente virtual que simula o mundo real, onde as pessoas são representadas por seus avatares. Nada mais é do que um mundo alternativo baseado na Realidade Virtual, Realidade Estendida e Realidade Aumentada, em que os usuários podem acessar através de vários dispositivos e plataformas diferentes.

Não é possível saber o que será do metaverso daqui a 30 anos. Mas, no futuro próximo, o novo universo imersivo, em que não há mais nenhuma fronteira entre as experiências digitais e as físicas, vai dominar o mercado.

Já está acontecendo, na verdade: em 2021, foram comercializados US$ 501 milhões de dólares em terrenos virtuais. A geração Z, que já compõe 32% da humanidade, respira o metaverso com tranquilidade.

Grandes conglomerados, dos mais variados setores, estão construindo seus universos próprios – caso da Disney, por exemplo. Sem dúvida, este é o futuro – ainda que não seja suficiente apenas entrar por entrar, sem um planejamento bem definido e objetivos claros. Precisamente para conduzir este processo da melhor forma, existe uma profissão capaz de levar as empresas para este novo ambiente: trata-se do digital manager.

“O Brasil tem 1,8 milhão de empresas que faturam acima de R$ 1 milhão por ano. Se, numa estimativa conservadora, apenas 10% decidirem entrar no Metaverso, já teremos 180 mil organizações em busca de profissionais qualificados”, explica Izabela Anholett, Diretora de Tecnologia da EXAME.

Ela é professora do curso de pós-graduação Master em Digital Manager e Metaverso, realizado pela EXAME em parceria com o Ibmec, uma das mais tradicionais escolas de negócios do país, e que vai formar profissionais capazes de abraçar esta enorme oportunidade.

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“Sabe aquela história da pessoa certa, no lugar certo, na hora certa? Parabéns, é você”, ela afirma, na primeira aula do programa. As quatro primeiras aulas, aliás, estão sendo disponibilizadas até 19 de julho, de graça. E quem assistir a elas vai receber um certificado de participação, independente da compra do curso ou não.

Carreira disputada no metaverso

Seis dígitos por ano. Este é o salário médio de um profissional de digital manager, ou gerente de produto digital. Eles são valorizados por um motivo simples: são cruciais para liderar a transição para a nova Web 3.0. E estão em falta no mercado.

Esse profissional só precisa ter graduação – pode ser administração, marketing, comunicação social ou qualquer outra área. Izabela Anholett, por exemplo, cursou administração. O importante é desenvolver as habilidades necessárias para integrar diferentes equipes, supervisionando toda a jornada de construção e consolidação de um produto ou serviço no Metaverso.

As soft skills, tão procuradas no mercado, são cruciais para esta tarefa. E a formação específica na área pode contribuir para consolidar estas competências e promover uma grande virada na carreira. “Este é o momento, porque o mercado está no início. Quem aproveitar esta oportunidade agora vai sair na frente”, anuncia Anholett.

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Mercado de metaverso em expansão

Com 15 anos de experiência em tecnologia, com passagem por empresas como L’occitane, Samarco e Vale, a especialista é professora da matéria de Tecnologia da Informação para Produtos Digitais no Metaverso, que faz parte da grade curricular do Master em Digital Manager e Metaverso.

O curso é reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) e tem o objetivo de formar um time de novos profissionais, capazes de atender a este mercado em expansão.

O que é o metaverso?

O termo Metaverso, em si, não é novo: surgiu em 1992, com o romance Snow Crash, publicado por Neal Stephenson e que no Brasil ganhou o nome Nevasca. A adoção, na prática, ainda não era viável. Foi preciso que surgisse toda uma infraestrutura, para além da conexão rápida e estável de internet, como a nuvem e o blockchain, para viabilizar a segurança desta revolução tecnológica e comportamental.

“Agora o Metaverso tem tudo para dar certo”, diz Anholett. “Hoje, falar sobre o tema parece coisa de outro mundo. Daqui alguns anos, dominar esse novo cenário será o mínimo. Saber utilizar essa tecnologia será tão necessário quanto saber falar inglês ou criar tabelas no Excel, toda empresa exigirá”.

Por Tiago Cordeiro

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